sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Campeã Ana Arraes leva às lagrimas o filho com a conquista do troféu de julho


“Dedico o troféu ao meu filho, a quem devo o mandato de deputada, o empregão no Tribunal de Contas da União e, agora, o título de Homem sem Visão de Julho”, discursou Ana Arraes ao ser oficialmente informada da vitória arrasadora na enquete: 51% do total de votos. Na plateia, o governador Eduardo Campos debulhou-se em lágrimas ao ouvir a bonita homenagem da mãe campeã. Última a entrar na disputa, a ministra do TCU superou amplamente o vencedor do primeiro turno, Dias Toffoli (33%).
Surpreendido pela arrancada da vencedora, o ministro do Supremo Tribunal Federal não demonstrou abatimento. “Medalha de prata não é pouca coisa, como temos visto na Olimpíada”, declarou aos jornalistas presentes, informando em seguida que já está em campanha para a eleição de agosto. “Vou ter muita visibilidade com o julgamento da AP-470″, animou-se. Segundo um dos 312 bacharéis que assessoram Dias Toffoli, “o chefe acha que vai disparar na votação quando começar a absolver os companheiros culpados”.
Com 11% dos votos, o chanceler Antonio Patriota completou o pódio com a medalha de bronze. Hugo Chávez aproveitou a visita ao Brasil para saudar o bom desempenho do único Patriota que é contrário aos interesses da pátria. “Hoy es um día muto feliz para nuestra América Latina”, berrou em portunhol o bolívar-de-hospício enquanto descia de skate a rampa do Planalto. A lanterninha coube ao deputado Odair Cunha, relator da CPI do Cachoeira, que decepcionou o PT mineiro por ter conseguido apenas 5% dos votos.
A baixaria de agosto já se aproxima, leitores-eleitores! Os mensaleiros e seus advogados são todos pré-candidatos ao troféu mensal! Vários candidatos a prefeito podem entrar a qualquer momento na briga de foice! Quem será o vitorioso? Que vença o pior!
Augusto Nunes-Veja

‘Privatização envergonhada’


CARLOS ALBERTO SARDENBERG

Sabe a periguete sem convicção? Ela veste o tubinho, mas fica o tempo todo puxando para cima e para baixo para tentar esconder o que a roupa quer exibir. A exibição envergonhada.
Mal comparando, é como o pessoal do governo lida com a privatização de rodovias e ferrovias. Vestiu a ideia, vai aplicá-la, mas não admite sequer o nome. Privatização? Isso é imoral.
Se fosse apenas pelo nome, não haveria problema algum. Pode-se chamar a coisa de concessão de serviço público. É sempre concessão a uma empresa privada, mas deixemos de lado esse detalhe. A China vendeu milhares de estatais e até hoje chama o programa de reestruturação.
O problema, no governo Dilma, é que a bronca com o nome esconde uma bronca com a própria política. Não é que eles, do governo, aderiram à ideia de que o setor público é ineficiente e gasta mal ─ ou, pelo inverso, que o privado faz melhor ─ mas aceitaram privatizar porque não tinham outra saída.

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Os investimentos públicos em estradas caíram nos dois anos do governo Dilma. Isso foi consequência do tremendo desastre verificado no Dnit, órgão encarregado das rodovias, e na Valec, estatal para as ferrovias, ambos apanhados em corrupção e ineficiência.
Não tinha como turbinar as obras sem entregar às companhias privadas. Mas em vez de admitir isso, relaxar e aproveitar, o pessoal do governo resolveu vender caro. OK, vamos conceder, mas vocês vão ver como os concessionários serão tratados a pão e água. É óbvio, mas convém repetir: a empresa privada entra no negócio para ganhar dinheiro. A lógica da concessão é da economia de mercado. O empreendedor, ao buscar seu lucro, dentro de um marco legal, precisa entregar o serviço ou a mercadoria. Não obterá lucro se não o fizer, mas também não fará nada se não tiver confiança no retorno do investimento. As regras do negócio não podem garantir o lucro, mas devem garantir que, fazendo-se a coisa certa, haverá um bom lucro e o acionista poderá embolsá-lo.
Pois parece que o PAC da privatização, digo, da concessão, faz o possível para limitar e restringir o retorno das concessionárias. O risco é claro: o cidadão fica sem a estrada boa, o empreendedor não ganha dinheiro e o governo perde, por não recuperar subsídios e empréstimos.
Nas concessões de rodovias, por exemplo, optou-se pelo sistema que entrega obra e serviço para a companhia que oferecer a menor tarifa. Ao mesmo tempo, se exige que a concessionária faça um monte de coisas antes de cobrar o pedágio. Parece bom, pró-consumidor, mas traz um risco enorme: com mais obrigações e menos receita, a concessionária entrega um serviço de segunda. Está acontecendo nas estradas licitadas no governo Lula. Aconteceu em outros países.
A arte do negócio é uma difícil combinação entre custo, eficiência e rentabilidade. Colocar restrição à rentabilidade não é um bom começo.
Assessores da presidente Dilma têm dito que grandes companhias internacionais não se importarão em ganhar pouco aqui, pois não há bons negócios no resto do mundo. Parecem esquecer que o Brasil também desacelerou e que, entre os emergentes mais importantes, é o que cresce menos, com mais inflação e cada vez mais interferência do governo na economia. A insegurança pode fazer com que a estrada caia em mãos de companhias da segunda divisão, que encontram aí um meio de acesso. Se não der certo? Bom, conversa-se com o governo, que, aliás, é o financiador.

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A concessão de ferrovias é ainda mais complexa. Para privatizar, o governo resolveu reforçar a ação estatal. O governo não vai conceder, mas vai contratar empresas privadas para construir e operar as ferrovias. Além disso, o governo comprará toda a capacidade de transporte de carga, pelo menor preço de pedágio, e vai revender para empresas interessadas em usar os trilhos.
Diz o governo que isso evita o monopólio, ou seja, que a concessionária da ferrovia não venda direito de passagem para outras. Ora, de onde tiraram que precisa de uma estatal para contratar, comprar e revender todo o transporte? Basta fazer uma regulamentação, estabelecer as regras no edital. Mas não. Acham que a Valec, aquela mesma, vai funcionar muito bem nesse complexo sistema de Parceria Público-Privada. Reparem: a lei que criou a PPP é de 2004. Não se fez quase nada até aqui.
Agora vai?


O mais aguerrido zagueiro do time que joga para atrapalhar o julgamento do mensalão

reprodução-web 
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Quando pendura nos ombros a toga de ministro do Supremo Tribunal Federal, Marco Aurélio Mello se proíbe de falar língua de gente. Jamais concorda. Anui. Nunca discorda. Discrepa. Não  pondera. Obtempera. Nem pergunta. Argui. E se recusa terminantemente a acrescentar alguma coisa: o dicionário ambulante prefere aduzir.
É natural que incontáveis espectadores da TV Justiça não consigam entender o palavrório, que Marco Aurélio faz questão de temperar com expressões em latim e citações de sumidades jurídicas. Como não há tradução simultânea, muita gente nem desconfia que está em ação o mais aguerrido zagueiro do time que joga para atrasar, atrapalhar ou, se possível, obstruir até o fim dos tempos o desfecho do processo do mensalão.
Nos primeiros minutos da sessão inaugural, o ministro Ricardo Lewandowski e o advogado Márcio Thomaz Bastos, atacantes da equipe em que Marco Aurélio brilha como xerife da pequena área,  tramaram a obscena tabelinha que adiou por um dia o desfecho do processo que se arrasta desde 2007. Pelo que se viu nesta quarta-feira, cumpre a Marco Aurélio impedir com botinadas na lógica e no bom senso que se recupere o tempo perdido.
Se a estratégia der certo, Cezar Peluso, um juiz de carreira que não costuma fechar os olhos a provas e evidências, não conseguirá votar antes da aposentadoria compulsória marcada para 3 de setembro. “Por que dar tanta importância à participação de um ministro?”, desdenhou Marco Aurélio na semana passada. “Já julgamos vários casos relevantes com oito ministros. Ou menos”. O Marco Aurélio das entrevistas aos jornais é bem mais claro que o Marco Aurélio de toga. Sorte dos interessados em saber o que vai pela cabeça dos 11 do Supremo.
O zagueiro entrou oficialmente em campo em maio, com uma pergunta assombrosa sobre o processo do mensalão. “Por que julgar a toque de caixa?”, fingiu espantar-se. Como se decidir em setembro de 2012 um caso descoberto em junho de 2005 fosse coisa de Usain Bolt. Marco Aurélio declarou-se incapaz de enxergar diferenças entre o mais importante processo judicial da história do Brasil e outros 700 estacionados na fila de espera do Supremo Tribunal Federal.
“Não devemos ceder à turba, que quer justiçamento, e muito menos à pressão política, que tenta adiar o julgamento”, recitou em maio. Como revela o post reproduzido na seção Vale Reprise, o falatório confirmou que o autor discurso que denunciou o Brasil do faz de conta já transferira residência para o país da fantasia malandra. E por lá continua, atestam as jogadas ensaiadas com Ricardo Lewandowski para obstruir o avanço da votação.
Há dias, avisou que cairia fora de uma das sessões para comparecer a um seminário em São Paulo agendado no início do ano. “Sou homem de cumprir o combinado”, jactou-se. Sabe-se lá o que combinou fazer no julgamento do mensalão. Sabe-se lá o que combinou. O certo é que está cumprindo o combinado. Pior para o Brasil decente.
Maus atores o país tem de sobra. O que anda em falta é bom juiz.
Augusto Nunes-Veja

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Benone Leão: Quem quiser ser prefeito de São José do Egito vai ter que me enfrentar!




Benone recebe apoio do Deputado Federal Augusto Coutinho



Candidato a Prefeito de São José do Egito, Benone Leão (DEM) e o Deputado Federal Augusto Coutinho.


Vale à pena conhecê-lo: é quem mais tira o sono do PT

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O ministro Joaquim Barbosa, 57, convive diuturnamente há seis anos com duas companheiras inseparáveis: a ação penal 470 e uma dor crônica nas costas. Nesta semana, ele começa a se libertar da primeira, com o voto no processo do mensalão.

Os colegas do Supremo e os advogados dos 38 réus são unânimes em prever sentença favorável à condenação da maioria dos acusados pelo Ministério Público, instituição à qual Barbosa pertencia ao ser escolhido para a corte pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2003.

Caso a expectativa se confirme, o doutor em direito pela Universidade Paris 2, saudado como o primeiro negro a chegar à mais alta corte brasileira graças ao PT, terá confirmado sua condição de inimigo número 1 do partido.

Os mesmos companheiros de Lula que exaltavam o currículo acadêmico brilhante de Barbosa -que, além de ter obtido a titulação na França, deu aula nos EUA e é fluente em inglês, francês e alemão- agora desdenham de sua nomeação, atribuindo a escolha a uma política de cotas.
Ao encaminhar sua nomeação, Lula dizia aos conselheiros, entre eles o então ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, que indicaria o primeiro negro para a corte.

Vários 'currículos' foram analisados pelo governo, e o de Barbosa se destacou sobre os demais. 'Era uma covardia o tanto que o Joaquim era mais preparado', lembra um participante do processo.

Uma vez nomeado, Barbosa começou a mostrar outras características que começaram a assustar os políticos: em questão penal, costuma ser autor de votos duríssimos, quase sempre favoráveis ao Ministério Público. 'É um promotor em pele de magistrado', vaticina um dos advogados do mensalão.

No STF, travou várias e acaloradas discussões com colegas, a mais notória com Gilmar Mendes, a quem acusou de ter 'capangas'.

Não fez amigos no tribunal, cuja presidência assumirá em dezembro. O colega de quem é mais próximo é o presidente Carlos Ayres Britto.

O rigor, dizem os amigos, vem do fato de 'Joca', como é chamado, ter sido o arrimo da família de oito filhos, em Paracatu, interior de Minas.

Mas fora da corte Barbosa é bem-humorado, sarcástico, amante de música -tem coleções de MPB, jazz e música clássica -e boêmio.

Antes da dor crônica nas costas, jogava futebol duas vezes por semana. São-paulino doente, era o craque da UnB, onde se formou.

Ocupou cargos públicos, mas recusou convite para ser secretário nacional de Justiça no governo FHC. Ironicamente, se tivesse aceitado, não teria sido ungido por Lula nem viria a relatar o caso que tira o sono dos petistas. 

(Folha de S.Paulo - Vera Magalhães - Felipe Seligman) 

BENONE LEÃO RECORRE AO TRE CONTRA NEGATIVA DE REGISTRO


Em São José do Egito, o candidato Benone Leão (DEM) entrou com recurso contra a negativa de registro de sua candidatura pela Justiça Eleitoral no município.
Os advogados do DEM  Ramiro Becker e  Pedro Silveira, da Becker/Advogados. Segundo eles "o recorrente fora condenado, única e exclusivamente ao pagamento de multa, o que caracteriza uma pena restrita de  direitos.
Por isso fica claro que o deferimento de registro de candidatura é um direito para que ele exerça seu direito de ser candidato",  frisou o advogado Ramiro Becker. Benone também espera reversão do quadro. "Que seja feita a justiça. Queremos mostrar ao povo egipciense, que somos a verdadeira mudança."  disse.
 
Por Nill Júnior

Abeiva rebate artigo da 'Forbes' que diz que preço de importado no Brasil é ridículo


Loja Caraigá Audi na Rua Colômbia, Jardim América, São Paulo
Abeiva diz que importadoras estão sacrificando seu lucro por conta da crise no segmento (Daniela Toviansky/Exame)

Associação das importadoras argumenta que valor do carro quase triplica graças à carga tributária; suas margens de lucro não passariam de 7,5%

O presidente da Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos Automotores (Abeiva), Flavio Padovan, rebateu o artigo da revista Forbes, publicado na semana passada, que critica o alto preço dos veículos no Brasil. Segundo Padovan, um veículo hipotético importado por um preço de 100 mil reais no exterior chega ao consumidor por um valor estimado de 340 mil reais, ou seja, mais do que o triplo. Grande parte da alta, segundo ele, vem da tributação, pois sobre o modelo incidem 35% de Imposto de Importação, 3% de despesas aduaneiras, 54% de ICMS e PIS/Cofins e 55% de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).

"O jornalista que escreveu isso certamente não conhece a carga tributária que incide sobre o veículo", disse Padovan. Dados da Abeiva apontam margens de 7,5% para as importadoras e outros 10% para as concessionárias, que não estão sendo aplicadas, de acordo com o executivo, por conta da crise das importadoras.

Desde abril, o governo ampliou a alíquota do IPI sobre os automóveis importados em 30 pontos porcentuais e a Abeiva negocia uma cota de veículos que possam ser importados com a alíquota anterior.

No artigo da versão on-line da revista americana, assinada pelo jornalista Kennet Rapoza, aForbes usa como exemplo um Jeep Grand Cherokee e classifica de "ridículo" o preço de 179 mil rais pago no Brasil pelo modelo, enquanto, nos Estados Unidos, o carro sai por aproximadamente 57 mil reais.

Veja-Estadão

Preços de automóveis nos EUA são, no mínimo, a metade do Brasil


Jeep Grand Cherokee 2012
Jeep Grand Cherokee: matéria da Forbes considerou 'ridículo' o valor do veículo no Brasil (Divulgação)

Na semana passada, o artigo “O ridículo Jeep Grand Cherokee de 80 mil dólares do Brasil”, da revista Forbes, chamou a atenção para um fato que, há tempos, incomoda o consumidor brasileiro: a absurda discrepância de preço entre veículos vendidos no exterior e no país. O autor da matéria – Kenneth Rapoza, especializado na cobertura de países emergentes – chamou a atenção para o preço de um Jeep, que é 220% mais caro no Brasil que nos Estados Unidos. Ele pouco se ateve aos impostos que incidem sobre os importados no mercado doméstico – os quais, inclusive, tiveram sua alíquota aumentada no ano passado para conter a suposta invasão de veículos produzidos, sobretudo, na China e Coreia do Sul. Preferiu criticar o consumidor brasileiro por aceitar pagar este preço. O jornalista também ironizou o fato de as classes mais abastadas comprarem determinados modelos no Brasil como se fossem luxuosos, sendo que, em seus países de origem, muitos deles são populares.

Nesta terça-feira, a Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos Automotores (Abeiva) rebateu a reportagem. De acordo com a entidade, um automóvel fica três vezes mais caro no mercado interno graças à incidência de 35% de Imposto de Importação, 3% de despesas aduaneiras, 54% de ICMS e PIS/Cofins e 55% de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). A margem das importadoras seria de 'apenas' 7,5% e das concessionárias, de 10%, segundo a Abeiva.

Levantamento feito pela reportagem do site de VEJA mostra que a diferença de preço verificada pelo jornalista no caso da Jeep Grand Cherokee não é um fato isolado. O Jaguar XF V8, por exemplo, é 225% mais caro nas concessionárias de São Paulo e do Rio de Janeiro que os valores praticados no varejo americano. Já o preço do Posche Cayenne S é 185% maior.


Veja

Protesto obriga presidente Dilma a deixar Palácio pelos fundos


reprodução - web

Oito representantes de aposentados do INSS de 27 estados foram recebidos, no Palácio do Planalto, por José Lopes Feijó, assessor especial do ministro-chefe da Secretaria Geral, Gilberto Carvalho, depois de passarem mais de duas horas protestando em frente ao Planalto e fechando o trânsito no local, ao lado de inúmeras categorias de grevistas. Os aposentados do INSS querem 7,38% e o fim do fator previdenciário. A imensa manifestação que tomou conta do local e vai permanecer durante toda a noite desta quarta, obrigou a presidente Dilma Rousseff a deixar o Palácio do Planalto pelos fundos.



Grevistas protestam em frente ao Palácio do Planalto - Ed Ferreira/AE
Ed Ferreira/AE
Grevistas protestam em frente ao Palácio do Planalto
Assim que os manifestantes tomaram a praça dos 3 Poderes e avançaram em direção ao Planalto, a segurança, que estava reforçada pela Polícia Militar, foi engrossada pelo Batalhão de Choque, que chegou com escudos, armas em punho, cachorros, provocando reação nos manifestantes, que carregavam faixas "Fora Dilma" e "queremos reajuste". O Batalhão de choque tomou conta do pé da rampa, enquanto manifestantes gritavam: "Abaixo a repressão, polícia é pra ladrão" .     Quando o chefe da segurança do Planalto, general Amaro, viu o pelotão de choque na rampa entrou em contato com a PM para exigir que eles saíssem do local. "Eles (polícia de choque) não têm de entrar aqui. Aqui é nosso (segurança do Planalto). Eles têm de ficar da rua pra lá", insistiu. Diante da resistência do militar do Choque deixar o local, o general foi pessoalmente conversar com o responsável pela tropa para que ele deixasse o local. A tropa de choque, então, foi instruída a ficar ao lado da rampa, um pouco mais afastada. Deixaram o local sob vaias e gritos dos manifestantes.
Os aposentados entraram no Palácio com os rostos pintados de verde e amarelo, símbolo dos estudantes na era Collor. O presidente da Confederação Brasileira dos Aposentados e Pensionistas, Warley Gonzalez, que esteve com Feijó, disse que "na era Collor existia cara pintada nas ruas. Agora, é cara enrugada nas ruas". Eles prometeram passar a noite na praça dos 3 Poderes e acender 1.500 velas e fazer até um baile para aguentar o frio da noite e a vigília no local. "O clima não está para festa, mas é o única maneira de enfrentar a noite", disse ele, ao afirmar que "os aposentados e pensionistas são os únicos que estão sendo roubados porque pagaram a vida inteira sobre sete ou oito salários mínimos e estão ganhando sobre quase um salário". E completou: "não vamos parar enquanto não derem o que queremos ou algum reajuste".
Tânia Monteiro-Estadão

Lula lá


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Para o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, e para seu antecessor Antonio Fernando de Souza, autor da denúncia, tanto faz como tanto fez se o advogado de Roberto Jefferson considera a peça de acusação nula por falha de origem: a não inclusão do então presidente Luiz Inácio da Silva como mandante do conjunto de crimes ora em exame no Supremo Tribunal Federal.

Para os ministros que julgarão os réus culpados ou inocentes, da mesma forma pouco afeta o alerta sobre o "risco" de a população voltar-se contra o STF em caso de absolvições, por "culpa" de aludida omissão do Ministério Público.

Nenhum deles vive de votos nem está em jogo no processo. Não dependem profissionalmente do que deles se diga, tampouco são personagens explícitos ou implícitos dessa trama. Portanto, se a ideia do advogado era expor a acusação e sensibilizar os julgadores, desperdiçou seus talentos.

Agora, se por algum motivo a intenção era deixar exposto o ex-presidente ao constrangimento de se ver no centro de uma cena a cujo desmonte prometeu se dedicar, cumpriu seu intento.

Não porque tenha necessariamente fé a afirmação do advogado de que Lula não apenas sabia de todo o esquema - "safo que é" - como teria de ser enquadrado como mandante dos crimes.

O embaraço ao ex-presidente é ver-se em destaque como alvo de ação penal por improbidade administrativa na Justiça Federal junto com um ex-ministro da Previdência demitido na ocasião por suspeita de imprevidências, e personagem de relato sobre uma medida provisória e um decreto que favoreceram os bancos (BMG e Rural) onde o PT obteve questionáveis empréstimos na operação do mercado de crédito consignado.

O relato desse e de outros advogados que igualmente citaram o ex-presidente como beneficiário de ações dos acusados não põe Lula em julgamento, mas o integra a um ambiente do qual havia se distanciado e quebra o tabu da inviolabilidade de sua majestade.

Inútil paisagem. A CPI do Cachoeira aprovou ontem nova série de convocações, chamando novamente o bicheiro e marcando a data do depoimento de Fernando Cavendish, da Delta.

Pura perda de tempo e energia se a comissão não mudar seus procedimentos e continuar permitindo que convidados e convocados fiquem calados para em seguida serem dispensados.

A CPI dá a nítida impressão de que cumpre tabela até o encerramento oficial dos trabalhos, com o propósito explícito de evitar que as pessoas falem para não ferir interesses mútuos de partidos. De governo e oposição.

Rigor virtual. O governo fez pouco caso da greve do funcionalismo. Apostou no recuo e assistiu ao avanço crescente das paralisações. Se a presidente não quer ceder, é uma decisão que, no entanto, não está levando em consideração o lado de quem paga a conta.

Uma queda de braço desequilibrada, pois a população sofre o prejuízo e os grevistas seguem medindo forças sem que o governo aja com efetivo rigor permitido por decisão judicial que os submete às mesmas regras válidas para o setor privado.

É de se observar por quanto tempo a presidente e seus conselheiros de imagem julgarão conveniente adiar o enfrentamento de problemas até que se transformem em problemões.

O modelo pode servir à construção do perfil de durona, mas, como não serve para resolver as coisas, ao longo do tempo acaba resultando em impressão de inanição decisória.

Salvo conduto. No oficial o Palácio desmente. No paralelo é o que se ouve de quem frequenta o Planalto: haverá condenações no STF, alcançarão os peixes graúdos do núcleo político e já que é para ser assim, para o governo tanto melhor que assim seja.

Seria mais um item para o "atestado" de que na era Dilma não grassa a impunidade.

Dora Kramer - Estadão

Universidade Federal da Paraíba abre concurso para 149 vagas






A Universidade Federal da Paraíba divulgou edital de concurso público para 149 vagas em cargos de nível médio/ técnico e superior. Os salários variam de R$ 1.473,58 a R$ 2.989,33. O edital foi divulgado no “Diário Oficial da União” desta terça-feira (14), entre as páginas 49 e 54, na Seção 3.





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Universidade Federal da Paraíba
Inscrições
De 15 de agosto a 9 de setembro
Vagas
149
Salário
De R$ 1.473,58 a R$ 2.989,33
Taxa
De R$ 50 a R$ 80
Provas
14 de outubro
Os cargos de nível superior são para administrador, analista de tecnologia da informação – suporte a redes, bibliotecário-documentalista, contador, engenheiro agrônomo, engenheiro/ área: alimentos – tecnologia de produtos de origem animal, engenheiro/ área: ambiental, - ambiente urbano e edificado, engenheiro/ área: química – bioengenharia, engenheiro/ área: civil, engenheiro/ área: elétrica, médico/ área: medicina do trabalho, músico – pianista correpetidor, músico – violinista, músico – violista, música – violoncelista, músico – contrabaixista, químico, redator TV, revisor de texto, secretário executivo, técnico em assuntos educacionais, tecnólogo – formação: áudio digital, tecnólogo – formação: vídeo digital, terapeuta ocupacional, tradutor intérprete e zootecnista.


As vagas de nível médio são para assistente em administração, operador de câmera de cinema e TV, técnico em tecnologia da informação, técnico em agropecuária, técnico em artes gráficas, técnico em contabilidade, técnico em eletrotécnica, técnico em eletromecânica, técnico de laboratório nas áreas de análise sensorial, análise físico-química de alimentos, bioterista, ecologia, farmaco-técnica, fruticultura, fundição, herbário, informática, informática (com ênfase em redes de computadores), metalografia, métodos quantitativos aplicados, modelagem de materiais, modelagem e cartografia digital, odontologia, química, tecnologia de alimentos e topografia, técnico em química, tradutor e intérprete de linguagem de sinais, técnico em secretariado, administrador de edifícios, assistente de aluno, assistente de tecnologia da informação, auxiliar em biblioteca e auxiliar de veterinária e zootecnia.

Aas inscrições devem ser feitas no período de 15 de agosto a 9 de setembro pelo site www.ufpb.br/concursos. A taxa varia de R$ 50 a R$ 80.

Haverá prova escrita objetiva para todos os cargos e prova teórico-prática de conhecimentos específicos para os cargos de redator, químico, operador de câmera de cinema e TV, técnico de laboratório em todas as áreas (exceto na área de informática), técnico em artes gráficas, técnico em eletromecânica, técnico em eletrotécnica, técnico em química e auxiliar de veterinária e zootecnia.

A prova escrita objetiva será aplicada no dia 14 de outubro na cidade de João Pessoa.

O concurso tem 2 anos de validade e pode ser prorrogado por igual período.

G1

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Marinha abre concurso para 618 vagas


reprodução - web
A Marinha abriu concurso para 618 vagas para o Corpo Auxiliar de Praças. Os candidatos devem ter entre 18 e 25 anos no dia 1º de janeiro de 2013 e nível médio/técnico. 
Marinha
Inscrições
Até 9 de setembro 
Vagas
618
Salário
não informado
Taxa
R$ 20
Provas
mês de dezembro
O Corpo Auxiliar de Praças destina-se, primordialmente, a suprir a Marinha com praças que ocupem cargos relativos às áreas de administração, de hidrografia, de informática, de saúde e de manutenção dos meios existentes, exercendo funções da carreira militar.
As vagas são nas áreas de administração (70 vagas), administração hospitalar (3), contabilidade (50), desenho de arquitetura (4), desenho mecânico (11), edificações (2), eletrônica (25), eletrotécnica (20), enfermagem (100), estatística (5), estruturas navais (25), geodésia e cartografia (6), gráfica (5), higiene dental (2), mecânica (45), metalurgia (35), meteorologia (25), motores (30), nutrição e dietética (2), patologia clínica (10), processamento de dados (60), prótese dentária (3), química (35), radiologia médica (15), secretariado (20) e telecomunicações (10).

As inscrições devem ser feitas até as 23h59 do dia 9 de setembro pelos sites www.ensino.mar.mil.br ou www.ingressonamarinha.mar.mil.br. A taxa de inscrição é de R$ 20.

O concurso terá prova escrita objetiva de conhecimentos profissionais, redação, verificação de dados biográficos e de documentos, inspeção de saúde e teste de aptidão física.

As provas serão realizadas nas cidades de Vila Velha/ES, Rio de Janeiro, Salvador, Natal, Olinda/PE, Fortaleza, Belém, São Luís, Rio Grande/RS, Porto Alegre, Florianópolis, Ladário/MS, Brasília, São Paulo, Manaus e Santos/SP.

A prova escrita objetiva de conhecimentos profissionais será em dezembro.

Os aprovados farão o Curso de Formação, no Rio de Janeiro, composto de período de adaptação, avaliação psicológica e o curso de formação propriamente dito. O início do curso será em 1º de agosto de 2013.

G1