sábado, 5 de janeiro de 2013

BNDES aprova financiamento de R$ 2,4 bi para fábrica da Fiat em PE


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O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou a aprovação de financiamento de R$ 2,4 bilhões para a construção de nova fábrica de automóveis da Fiat, em Pernambuco. A planta terá capacidade para 250 mil unidades por ano e ficará no município de Goiana, informou o banco.

Além da nova unidade produtiva, o projeto contempla a instalação de uma fábrica de motores, um campo de provas, um parque de fornecedores para o desenvolvimento de novos veículos e investimentos sociais na comunidade local. O projeto aprovado pelo BNDES estima a geração de 4,5 mil empregos diretos e 12 mil indiretos no novo polo automotivo.

Segundo o BNDES, o projeto terá ainda impactos sobre as encomendas da indústria de bens de capital. Os investimentos em máquinas e equipamentos nacionais serão de aproximadamente R$ 2,8 bilhões.
O governo de Pernambuco, em parceria com Sesi e Senai, promoveu um programa de qualificação de mão-de-obra local para atuação na construção civil. Além disso, as universidades do Estado de Pernambuco e o Politécnico de Turim, na Itália, promoverão cursos de qualificação para atender às necessidades do polo automotivo.

As obras civis da nova fábrica deverão ser concluídas no primeiro semestre de 2014 e a planta tem previsão de entrada em operação no primeiro semestre de 2015. O projeto inclui a produção de novos modelos para o mercado nacional e para exportação. A fábrica ocupará área de 3,3 milhões de metros quadrados.
Já a fábrica de motores ocupará área de 50 mil metros quadrados e terá capacidade para a fabricação de 150 mil motores/ano e geração de 550 empregos diretos. Os motores serão desenvolvidos visando à redução do consumo de combustíveis e melhora da performance dos veículos. A fábrica será composta de linhas de montagem e uma área de testes.

No campo socioambiental, a Fiat, em parceria com o governo do Estado de Pernambuco, vai construir uma Unidade de Atendimento em Especialidades Médicas no município de Goiana, para consultas, serviços de diagnóstico, orientação terapêutica e cirurgias. O investimento total é estimado em R$ 23 milhões. Além disso, a nova planta industrial utilizará conceitos modernos de sustentabilidade, com reúso da água, aproveitamento de luz natural e da energia solar e coleta seletiva de lixo.

Agência Estado

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Luiz Fux pode esperar chumbo grosso em 2013 - resta-nos torcer para que a chantagem não tenha lastro

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O ministro Luiz Fux, do STF, continua na mira dos petistas. E eles não o deixarão tão cedo, a menos que este membro da corte máxima do país pague a fatura na qual figura, segundo os petistas, como devedor. O mensalão já é jogo jogado. Ainda que o tribunal venha a admitir os embargos infringentes, de divergência, é difícil supor que Fux dê um voto oposto àquele que proferiu durante o julgamento. Mas sabem como é: o governo tem muitas demandas no Supremo. A coisa está feia: para o tribunal, para Fux, para as instituições. E o ministro pode se preparar porque vem mais bomba por aí.
O mais recente ataque a Fux partiu de Gilberto Carvalho, ninguém menos: ele é, por excelência, o braço de Lula no governo Dilma, mas é também homem de confiança da presidente. Quando fala, ele o faz em nome da chefe, a menos que seja desautorizado. E ele não foi. O que fez Carvalho?
Afirmou num programa de TV que manteve um encontro com Fux antes de este ser nomeado para o Supremo e que o então candidato a ministro lhe havia assegurado que lera o processo do mensalão e não encontrara provas contra os réus. Mais uma vez, os petistas estão afirmando, por palavras nem tão oblíquas, que Fux lhes prometera uma coisa — “matar a bola no peito” — e não entregou o prometido.
É espantoso! Mais do que sugestão, o conjunto das declarações — de Carvalho, de Dirceu e do próprio Fux, em entrevista — nos autoriza, por indução, a concluir que um dos critérios para a indicação do agora ministro foi a sua opinião de então sobre o mensalão. Depois, tudo indica, ele mudou. Fux já confirmou ter estado com José Dirceu antes de ser indicado por Dilma. Reuniu-se também com João Paulo Cunha. O que um pretendente ao cargo máximo do Judiciário tem a conversar com dois réus daquele calibre? Ninguém sabe. E isso Fux também não conseguiu explicar na entrevista que concedeu.
Ao anunciar a suposta mudança de opinião de Fux, Carvalho está confessando o que eles lá, ao menos, tinham entendido como uma conspirata a favor dos mensaleiros. Pior: como foi Dilma que indicou o ministro, Carvalho e todos os que insistem nessa linha de argumentação comprometem a presidente com uma óbvia agressão ao Supremo e à independência entre os Poderes: Fux teria sido escolhido para cumprir uma missão — que não seria, por óbvio, fazer justiça.
Os antecedentes e o que se viuO leitor tem o direito de saber que petistas viviam falando pelos cantos, para repórteres, algo mais ou menos assim: “Fux tá no papo; é nosso!”. Os mais boquirrotos davam o acordo como celebrado. A metáfora do “matar a bola no peito” já era muito conhecida. Os votos do ministro pegaram, sim, os petistas de surpresa e, em larga medida, os jornalistas. E petistas não o perdoam por isso. Se acham Joaquim Barbosa — o “negro que nós [Eles!!!] nomeamos”, como disse João Paulo — ingrato, eles têm Fux na cota de um traidor.
E não pensem que já esvaziaram todo o saco de maldades. Pelo cheiro da brilhantina, como se dizia antigamente, vem mais coisa contra o ministro em 2013. Os mais exaltados chegam a prometer que ele terá de deixar o tribunal porque acabaria ficando provado que não tem condições de exercer a função. Até onde pode ir o ódio punitivo? É o que veremos.
O QUE NÃO ESTÁ CLARO NO TRIBUNAL INFORMAL DO PETISMO É SE HÁ OU NÃO CONDIÇÕES DE FUX SER REABILITADO PELA COMPANHEIRADA — vale dizer: ainda não se decidiu se vão lhe apresentar uma fatura, exigindo, em troca, o bom comportamento ou se a condenação já pode ser considerada transitada em julgado — nessa hipótese, só restaria mesmo o paredão.
A tropa não brinca em serviço. Nesse momento — e Fux não deve ignorá-lo —, a sua carreira de juiz no Rio está sendo escarafunchada. Não é que os petistas não gostem de uma coisa ou de outra e tenham sido tomados por um surto de moralidade ou de moralismo. Não! Vigora a palavra de ordem de sempre: “Quem está conosco é gente boa; quem não está vai para a boca do sapo”.
Fux pode se preparar que vem chumbo grosso por aí. Ou, então, se anula como membro da nossa Corte Suprema e se torna mero esbirro de um projeto partidário — nesse caso, tem até modelo a ser seguido. A “máquina” está lhe dizendo algo assim: “Ou se entrega, ou nós acabamos com a sua reputação”. A chantagem é asquerosa, e só resta ao país torcer para que as ameaças sejam inócuas porque brandidas no vazio.
Nunca antes na história destepaiz um ministro de estado confessou que um candidato a ministro do Supremo lhe havia feito juízo de mérito sobre um processo em tramitação na Corte para a qual este pretendia ser nomeado.
Se você acharam 2012 animado, esperem só para ver 2013…
Reinaldo Azevedo

Balança comercial tem pior superávit em 10 anos em 2012


Manobra de máquina, no Porto de Santos, litoral sul de São Paulo
O resultado anual foi US$ 10 bilhões (34%) menor do que no ano anterior (Ivan Pacheco)
A balança comercial brasileira registrou superávit de 19,43 bilhões de dólares em 2012. Segundo a série histórica do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), este foi o pior saldo dos últimos dez anos. O resultado decorreu de exportações de 242,58 bilhões de dólares e importações de 223,14 bilhões de dólares, informou o órgão nesta quarta-feira.
O resultado do ano passado foi 10 bilhões de dólares menor (queda de 34,76%) que o verificado em 2011, quando a balança brasileira fechou com saldo positivo de 29,79 bilhões de dólares. Em dezembro, o saldo ficou positivo em 2,25 bilhões de dólares, com vendas externas de 19,75 bilhões de dólares e importações de 17,49 bilhões de dólares. 
Em novembro, a balança comercial brasileira registrou déficit de 186 milhões de dólares. O saldo negativo foi fruto de exportações que totalizaram 20,47 bilhões de dólares e compras no exterior de 20,65 bilhões de dólares. Segundo a série histórica do MDIC, o resultado de novembro foi o pior para o mês desde 2000.
No ano e em dezembro, o saldo comercial ficou, ainda assim, acima da mediana das estimativas de analistas. No primeiro caso, o intervalo das projeções ia de 17,8 bilhões de dólares a 21,1 bilhões de dólares, com mediana de 19,2 bilhões de dólares. Para o mês passado, as estimativas variavam de 600 milhões de dólares a 3,9 bilhões de dólares, com mediana de 1,6 bilhão de dólares.
Categorias  Todas as categorias de produtos registraram queda na exportações em 2012. As vendas externas de manufaturados caíram 1,7% ante 2011, ao passo que os semimanufaturados desabaram 8,3% na mesma base de comparação. Já os embarques de produtos básicos diminuíram 7,4% no período.
As maiores quedas no grupo de manufaturados foram as de laminados planos, açúcar refinado, automóveis de passageiros, óxidos e hidróxidos de alumínio e suco de laranja não congelado. Por outro lado, cresceram as exportações de etanol, óleos combustíveis, aviões e motores e geradores elétricos, bombas e compressores.
Nos produtos básicos, a queda nas vendas foi puxada por café em grão, minério de ferro, petróleo em bruto e carne de frango, mas aumentaram os embarques ao exterior de milho em grão, algodão em bruto, farelo de soja, fumo em folhas, carne bovina e soja em grão.
No grupo de semimanufaturados, as maiores retrações foram registradas nas exportações de semimanufaturados de ferro e aço, alumínio em bruto, ferro fundido, açúcar em bruto, celulose e óleo de soja em bruto. No entanto, subiram as vendas externas de ferro-ligas, ouro semimanufaturado e couros e peles.
Parceiros – A China terminou 2012 como principal destino das exportações brasileiras e como principal origem das importações do Brasil. As importações brasileiras do gigante asiático subiram 4,4% em relação a 2011, somando 34,24 bilhões de dólares, enquanto as vendas externas ao país apresentaram queda de 7%, para 41,22 bilhões de dólares.
Os Estados Unidos foram o único destino das exportações brasileiras com aumento nos embarques em 2012, com alta de 3,5%. Para a União Europeia, as exportações do país caíram 7,7%, ao passo que, para o Mercosul, o recuo foi de 4,1%. Somente as vendas de produtos brasileiros para a Argentina diminuíram 20,7%.
Análise - Segundo a ministra interina do MDIC, Tatiana Prazeres, a queda de 5,3% nas exportações brasileiras em 2012 se deve essencialmente a três fatores: quedas nos preços internacionais, retração do mercado europeu e aumento das barreiras comerciais em outros mercados.
Ela explica que se o preço do minério de ferro tivesse permanecido no mesmo patamar de 2011, as exportações teriam sido 10,3 bilhões de dólares maiores, o que faria com que a queda no ano fosse de apenas 1,2%. Tatiana avaliou que a crise internacional também aumentou as barreiras comerciais em outros mercados, prejudicando as vendas de produtos brasileiros.
Segundo a ministra interina, o país registrou em 2012 o segundo maior valor da história em exportações (243 bilhões de reais) e importações (223 bilhões de reais). Para Tatiana, os recuos em relação a 2011 - quando as exportações somaram 256 bilhões de reais e as importações, 226 bilhões de reais - foram influenciados pela base de comparação elevada, já que os dois indicadores subiram 27% e 24,5% , respectivamente, em relação a 2010. 
"As exportações têm, sim, um bom desempenho. Estamos em um nível bastante alto", afirmou. "Estamos mantendo um patamar de comércio bastante elevado, que teve seu ápice em 2011."
Reuters e Estadão

Genoino assume vaga na Câmara nesta 5ª e reacende crise com STF


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O ex-presidente do PT José Genoino assume nesta quinta-feira, 3, uma vaga de suplente na Câmara, engrossando o grupo de deputados condenados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no julgamento do processo do mensalão. Isso será mais um motivo de conflito entre o STF e o Legislativo. Nas últimas semanas, as posições antagônicas de ministros do Supremo e do presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), sobre a quem cabe decidir a cassação dos mandatos dos condenados, elevou a temperatura na relação entre os dois Poderes. O tema, agora, mistura-se com a sucessão na presidência da Câmara, provocando uma mudança de estratégia na defesa dos mensaleiros.
Genoino assume vaga de suplente com renúncia do mandato do deputado Carlinhos Almeida (PT) - Beto Barata/AE
Beto Barata/AE
Genoino assume vaga de suplente com renúncia do mandato do deputado Carlinhos Almeida (PT)
Embora Marco Maia tenha definido o campo nesse debate, reafirmando diversas vezes que os deputados condenados só perderão o mandato se o plenário da Câmara der o aval, os candidatos à sucessão de Maia evitam dar declarações a respeito do assunto. O líder do PMDB, deputado Henrique Eduardo Alves (RN), é o favorito na disputa, que conta ainda com o deputado Júlio Delgado (PSB-MG) e Rose de Freitas (PMDB-ES).
Eles não querem perder potenciais votos dos mensaleiros e seus aliados, nem dos deputados que defendem a cassação rápida dos condenados. Além de Genoino, estão na berlinda os deputados João Paulo Cunha (PT-SP), Valdemar Costa Neto (PR-SP) e Pedro Henry (PP-MT).
A falta de declaração pública dos candidatos à presidência da Casa, no entanto, não significa o esquecimento do assunto. Sem alarde, a atuação nos bastidores da Câmara conduz para a proteção dos condenados. A ideia disseminada será a de tentar levar o mandato dos deputados até o fim. Mas, para isso, setores na Câmara contam com a demora na conclusão do processo - conhecido na linguagem jurídica de "processo transitado em julgado", quando não cabe mais nenhum recurso contra a decisão.
"Vamos tentar empurrar até 2014. Se o Supremo concluir o processo no final de 2013, conseguiremos levar os mandatos até o fim, sem a cassação", afirmou um deputado com grande trânsito em diversos partidos na Câmara. O argumento usado internamente na Casa para atrasar a eventual cassação é que os deputados condenados ficarão sem mandato, porque perdem seus direitos políticos. "Para que cassá-los? Deixa o mandato acabar", continuou o deputado, refletindo o pensamento de grande parte do comando da Casa.
A grande maioria dos líderes partidários já manifestou apoio à posição de Marco Maia, na qual cabe ao plenário da Câmara a decisão sobre cassação de mandato. Eles usam como base o artigo 55 da Constituição, que trata da perda de mandato para os casos de condenação criminal do parlamentar. O artigo diz em seu inciso VI que perderá o mandato o deputado ou senador "que sofrer condenação criminal em sentença transitada em julgado".
Nesse caso, continua no parágrafo segundo, "a perda de mandato será decidida pela Câmara dos Deputados ou pelo Senado Federal, por voto secreto e maioria absoluta, mediante provocação da respectiva Mesa ou de partido político representado no Congresso Nacional, assegurada ampla defesa".
Genoino vai assumir uma vaga de suplente com a renúncia do mandato do deputado Carlinhos Almeida (PT-SP), novo prefeito de São José dos Campos. A posse dos suplentes que assumirão nos lugares dos deputados que se tornaram prefeitos foi marcada pela secretaria da Mesa para esta quinta-feira à tarde. O ex-deputado José Genoino foi condenado pelo Supremo pelos crimes de corrupção ativa e formação de quadrilha, com pena de seis anos e 11 meses, em regime semiaberto. 
Denise Madueño - Agência Estado

Reservatórios de águas no Nordeste caem abaixo do nível crítico e acendem sinal de alerta

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Os reservatórios do Nordeste terminaram o ano de 2012 abaixo do limite de segurança para o abastecimento do mercado - um mecanismo criado pelo governo federal após o racionamento de 2001 para alertar sobre o nível das represas. De acordo com relatórios do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), a capacidade de armazenamento das usinas da região fechou o mês de dezembro em 32,2%. O limite mínimo estabelecido era de 34%.

Renée Pereira - Estadão

Hugo Chávez no "BICO DO URUBU" - Venezuela já admite.

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O site de notícias espanhol ABC afirmou que o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, está em coma induzido e com sinais vitais muito debilitados. Segundo fontes ouvidas pela publicação, o desligamento dos aparelhos que mantêm a vida do líder venezuelano foi programado e poderá ocorrer a qualquer momento.
"Com febre constante, perda de consciência e sem responder aos antibióticos, o presidente venezuelano chegou ao fim do ano com cuidados intensivos", informou o jornal, acrescentando que Chávez está recebendo alimentação intravenosa em razão da extração de quase meio metro do intestino. As funções respiratórias estão sendo mantidas artificialmente por uma traqueostomia e o líder ainda sofre com uma insuficiência renal.
Mais cedo o vice-presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, retornou da visita que fez ao presidente em Cuba e afirmou que o estado de saúde de Chávez permanece "delicado". O líder do país está internado desde 11 de dezembro, quando passou por uma cirurgia para a retirada de um câncer.
Danielle Chaves - Agência Estado

segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

FELIZ 2013


JÁ QUE O MUNDO NÃO ACABOU. FELICIDADES A TODOS E MUITO SUCESSO NESTE ANO QUE MARCA UMA NOVA ERA DE REALIZAÇÕES AOS POVOS DESSE LINDO PLANETA.