sábado, 9 de julho de 2011

Michel Temer sofre tentativa de assalto em São Paulo


Vice estava em carro blindado quando foi abordado por homem com arma.

Homens do GSI perceberam a movimentação e suspeito fugiu.


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O vice-presidente Michel Temer foi vítima de uma tentativa de assalto na última sexta-feira, dia 1º, na Avenida Cidade Jardim, área nobre de São Paulo. Segundo a sua assessoria de imprensa, um homem abordou o carro em que estava o vice-presidente e bateu no vidro como se fosse pedir dinheiro. Na outra mão, no entanto, mostrou que portava uma arma para o motorista que guiava o carro de Temer, acompanhado por um assessor e segurança.
Seguindo carro de Temer, no entanto, estavam quatro seguranças do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), que desceram do carro ao ver o homem abordar o carro de Temer. O homem teria fugido ao ver a movimentação dos homens do GSI e deixou a arma no chão.
Ao se aproximarem do carro do vice, os homens do GSI detectaram que a arma era de brinquedo.
O carro de Temer em Sâo Paulo não estava identificado com a placa oficial e é blindado.
O vice-presidente não registrou boletim de ocorrência porque o assalto não se efetivou e a arma era de brinquedo, segundo a sua assessoria.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP), não foi registrado nenhum boletim de ocorrência no dia 1º de julho por roubo na Avenida Cidade Jardim. Ainda de acordo com a SSP, não consta nos arquivos da polícia nenhuma ocorrência em que o nome de Temer conste como vítima de assalto.
Andréia Sadi - G1

Blairo Maggi recusa convite para assumir Transportes

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BRASÍLIA - O senador Blairo Maggi (PR-MT) teria recusado o convite para assumir o Ministério dos Transportes. A reunião do Grupo André Maggi terminou por volta das 17 horas, em Cuiabá (MT), e a conclusão foi mesmo de que há conflito de interesse e impedimentos legais para que Maggi assuma a pasta. A informação já chegou à presidente Dilma Rousseff por meio de interlocutores.
João Domingos - Estadao

Procurador espera que STF julgue mensalão ainda este ano

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O procurador-geral da República, Roberto Monteiro Gurgel dos Santos, acredita que o Supremo Tribunal Federal (STF) vai julgar ainda neste segundo semestre o processo do mensalão. Nas alegações finais apresentadas na quinta-feira, 7, ele manteve a acusação contra 36 dos 40 réus."A expectativa é que ocorra ainda no segundo semestre ou no início de 2012, e que o STF acolha a acusação formulada pelo Ministério Público Federal", disse ele, que está em Roraima, onde participa da abertura das comemorações dos 20 anos de implantação da Procuradoria da República no Estado.
Ele justificou que pediu as absolvições de Antonio Lamas e de Luiz Gushiken, ex-ministro do governo Lula, por insuficiências de provas. "Ao longo da instrução criminal, não conseguimos reunir provas que autorizassem juízo condenatórios deles", afirmou.
Gurgel frisou, porém, que a luta contra a corrupção "é ampla e generalizada" e qualquer caso no país será apurado. "O importante é que o Ministério Público Federal continue atuando em todo o país para reprimir esses gravíssimos delitos".
Com relação às denúncias de corrupção em Roraima, cujo governador José de Anchieta Júnior (PSDB) está cassado, mas se mantém no cargo por liminar do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), disse que não se pronunciaria no caso, vez que terá de se manifestar no processo, quando chegar às suas mãos.

AgenciaBrasil

Acusações contra mim são ‘meras ilações’, afirma Dirceu

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O ex-ministro da Casa Civil José Dirceu (PT) considerou nesta sexta-feira, 8, que o pedido enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF) de condenação de 36 dos 38 réus do processo do “mensalão” não traz “qualquer prova material ou testemunhal” contra ele. Na avaliação do petista, as acusações feitas pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel, autor do pedido, são “meras ilações”. “Suas acusações contra mim não trazem qualquer prova material ou testemunhal. São meras ilações extraídas de sua interpretação peculiar sobre minha biografia”, afirmou o ex-ministro, em seu blog pessoal.

AgenciaBrasil

Governo Dilma oferece a Chávez possibilidade de se tratar no País

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O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, em conversa com o chanceler venezuelano, Nicolás Maduro, sugeriu que o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, faça tratamento para o câncer em hospital brasileiro. O governo Dilma Rousseff ainda não obteve resposta à sua oferta.
Em Brasília, a Embaixada da Venezuela também não se manifestou sobre o convite feito por Patriota a Maduro. Diplomatas que acompanham o assunto informaram que não há decisão sobre o tema. As mensagens mais recentes de Chávez não mencionam a possibilidade de continuar o tratamento aqui no Brasil, nem citam a doença que aflige o presidente venezuelano.
Na segunda-feira, 4, Chávez retornou a Caracas depois de ficar 24 dias internado em Havana, Cuba. No dia 10 de junho, o presidente venezuelano foi submetido a uma cirurgia para a retirada de um abcesso na região pélvica. Em seguida, ele confirmou que estava se tratando de um câncer, mas não há informações oficiais sobre a dimensão da doença.
A última atividade pública de Chávez foi na terça-feira, 5, à noite, quando ele participou de cerimônias em comemoração aos 200 anos de independência da Venezuela. Ele assistiu ao concerto da Sinfónica Juvenil Simón Bolívar. Depois, por uma rede social na internet, Chávez disse que estava emocionado com o talento dos jovens.
As celebrações da data na Venezuela foram abertas ontem, quando Chávez comandou os eventos pela TV, enviado mensagens à população. Usando uniforme militar, o venezuelano agradeceu ao povo pelo apoio que teve e disse que vai vencer a batalha contra o câncer.
AgenciaBrasil

Governo Ricardo Coutinho editou 15 Medidas Provisórias em 2011

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No primeiro semestre deste ano, o governo do Estado editou 15 Medidas Provisórias (MPs). A mais recente delas foi publicada no Diário Oficial da última terça-feira (5) e trata do Programa de Gestão Pactuada, que consiste em assegurar a prestação de serviços públicos específicos com autonomia administrativa e financeira. O alvo do programa é o Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena, em João Pessoa. Através da MP, o Trauma passa a ser administrado pela Cruz Vermelha (organização sem fins lucrativos), filial do Rio Grande do Sul.
Para o deputado Aníbal Marcolino (PSL), a quantidade de MPs editadas é considerada abusiva. “Isso é um comportamento peculiar do governador Ricardo Coutinho. É uma medida antipopular, que despreza o diálogo e a sociedade”, opinou o deputado, que ainda não tinha conhecimento detalhado sobre a mudança do Trauma. “Ele (Ricardo) faz isso porque vai pressionar a bancada dele para que seja aprovada”, acrescentou.
O deputado disse ainda que a edição sucessiva de MPs seria um desrespeito à Assembleia Legislativa. “É uma forma truculenta e autoritária de governar”, frisou. Para Gervásio Maia (PMDB), a quantidade de MPs “é um exagero”. O levantamento da edição de MPs é proveniente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) que, em 11 reuniões, realizou a maior produção, em termos de análise de matérias colocadas para apreciação de todos os tempos, conforme destacou o diretor do departamento das comissões permanentes, Severino Mota.

valéria sinésio - JornaldaParaiba

Curso de combate à corrupção na capital JP

Promotores de Justiça da Paraíba participam, a partir da próxima segunda-feira (11), do Curso de Capacitação e Treinamento no Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro. O curso faz parte da Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro (Enccla), do Ministério da Justiça e vai ocorrer até o próximo dia 14, no auditório da Procuradoria Geral de Justiça, em João Pessoa.
Na capacitação, serão discutidos temas como o sistema nacional de combate à lavagem de dinheiro e de recuperação de ativos, anatomia do crime organizado, tipo penal da lavagem de dinheiro, requisitos da denúncia, unidades de inteligência financeira, obrigação de reportar movimentações financeiras, técnicas de investigação, medidas assecuratórias, delação premiada, quebra de sigilos legais no Brasil, prática de casos, fraude à licitação, improbidade administrativa, delitos cibernéticos, introdução à cooperação jurídica internacional e recuperação de ativos como instrumento de combate ao crime.
De acordo com informações do Ministério da Justiça, a Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro foi criada em 2003 com o objetivo de contribuir para o combate sistemático à lavagem de dinheiro no país. Em 2006, foi acrescentado o tema “combate à corrupção” como um dos objetivos da Estratégia.
A Enccla consiste na articulação de diversos órgãos do Executivo, Legislativo, Judiciário, Ministérios Públicos e da sociedade civil que atuam, direta ou indiretamente, na prevenção e combate à corrupção e à lavagem de dinheiro, com a finalidade de identificar e propor ajustes aos pontos falhos do sistema antilavagem e anticorrupção.
Atualmente, cerca de 60 órgãos e entidades fazem parte da Estratégia, a exemplo de Ministérios Públicos, Polícias, Judiciário, órgãos de controle e supervisão, como a Controladoria-Geral da União, Tribunal de Contas da União, Comissão de Valores Mobiliários, Conselho de Controle de Atividades Financeiras, Ministério da Previdência, Superintendência de Seguros Privados, Banco Central, Agência Brasileira de Inteligência, Advocacia Geral da União, Federação Brasileira de Bancos, entre outros.

JornaldaParaiba

Reforma política: CCJ decide sobre financiamento público exclusivo nas campanhas eleitorais

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A sessão extraordinária da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) desta terça-feira (12), em que deve ser votada a PEC 11/11 - que trata do rito das MPs - também terá na pauta projetos remanescentes da Reforma Política. Um deles é o PLS 268, de 2011, que propõe o financiamento público exclusivo das campanhas eleitorais. Pela proposta, nos anos em que se realizarem eleições, o Tribunal Superior Eleitoral receberá dotação orçamentária correspondente ao número de eleitores inscritos em 31 de dezembro do ano anterior, multiplicado por R$ 7. Esse recurso, somado aos fundos partidários, custeariam as campanhas eleitorais pelo país. Dessa forma, todo e qualquer financiamento privado passaria a ser proibido.
Relator da proposta na CCJ, o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) tem parecer contrário ao projeto, com o argumento de que, ao proibir qualquer forma de financiamento privado, o PLS 268/11 estaria contribuindo não para impedir, mas para esconder as relações dos partidos com entidades privadas e organizações da sociedade civil. Favorável ao projeto, o senador José Pimentel (PT-CE) apresentou voto em separado pela aprovação da matéria.
O PLS 268/10 tramita em conjunto com o PLS 373/2008, de autoria do senador Alvaro Dias (PSDB-PR), que prevê a doação de recursos para as campanhas por meio de cartões de débito e de crédito. A medida já consta da legislação eleitoral, pela Lei nº 12.034, desde 2009. Por isso, o voto do relator é pela sua prejudicialidade.
Outro projeto a ser votado em decisão terminativa será o PLS 267/2011, que institui cláusula de desempenho para fins de funcionamento parlamentar e de acesso gratuito ao rádio e à televisão. O projeto tramita em conjunto com o PLS 29/2011, que exclui do cálculo do tempo de propaganda da coligação o tempo correspondente aos partidos que não lançam candidatos ao cargo em disputa. O parecer do relator Vital do Rêgo (PMDB-PB) é favorável à aprovação do projeto.
A sessão da CCJ desta terça-feira está marcada para as 10h, na Sala 3 da Ala Alexandre Costa.
Paola Lima - Agência Senado

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Corrupção derruba mais um Ministro de Dilma

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BRASÍLIA - O ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, encaminhou no início desta tarde à presidente Dilma Rousseff seu pedido de demissão "em caráter irrevogável". A informação foi confirmada por meio de nota de esclarecimento da própria assessoria do ministério.
Segundo a nota, Nascimento também decidiu encaminhar requerimento à Procuradoria-Geral da República (PGR) pedindo abertura de investigação e autorizando a quebra dos seus sigilos bancário e fiscal. Nascimento reassumirá sua cadeira no Senado.
Veja abaixo a íntegra da nota da assessoria do ministério:
"ESCLARECIMENTO
Brasília, 6 de julho de 2011.
O Ministro de Estado dos Transportes, senador Alfredo Nascimento, decidiu deixar o governo. Há pouco, ele encaminhou à presidenta Dilma Rousseff seu pedido de demissão em caráter irrevogável.
Com a determinação de colaborar espontaneamente para o esclarecimento cabal das suspeitas levantadas em torno da atuação do Ministério dos Transportes, Alfredo Nascimento também decidiu encaminhar requerimento à Procuradoria-Geral da República pedindo a abertura de investigação e autorizando a quebra dos seus sigilos bancário e fiscal. O senador está à disposição da PGR para prestar a colaboração que for necessária à elucidação dos fatos.
Leonencio Nossa - AgenciaEstado

MP investiga filho do ministro dos Transportes por enriquecimento ilítico, diz jornal

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O Ministério Público Federal está investigando suposto enriquecimento ilícito de Gustavo Morais Pereira, filho do ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento. Em apenas dois anos, a Forma Construções, criada com capital social de R$ 60 mil, teve seu patrimônio aumentado para R$ 50 milhões, um crescimento de 86.500%.
Em 2005, Gustavo, então com 21 anos, e dois sócios fundaram a Forma Construções. Em 2007, a empresa declarou à Receita Federal patrimônio de R$ 52,3 milhões. Em 2006, os ativos somavam R$ 17,7 milhões.
De acordo com a reportagem, as investigações começaram em 2010, a partir de um negócio entre Pereira e a Socorro Carvalho Transportes e Construções, empresa beneficiária de recursos do Ministério dos Transportes. Em 2007, a empresa repassou R$ 450 mil a Pereira.
No mesmo ano, o Fundo da Marinha Mercadante, administrada pelo Ministério dos Transportes, pagou R$ 3 milhões à empresa para incentivar a renovação da frota do Brasil. Em 2008, a empresa ganhou mais R$ 4,2 milhões. Ao MP, Gustavo disse que o dinheiro que recebeu da empresa é fruto da venda de um imóvel.
 Um investigador que preferiu ficar anônimo disse ao jornal causar “estranheza” que uma empresa de um amigo do ministro receba grandes valores após fazer negócio com o filho do ministro.
A SC Transportes, ainda segundo a reportagem, está em nome de Marcílio Carvalho e Claudomiro Picanço Carvalho. Em 2006, Picanço doou R$ 100 mil à campanha de Alfredo Nascimento ao Senado – tendo sido seu principal doador.
Por e-mail, a assessoria do ministério dos Transportes informou que o ministro Alfredo Nascimento “não foi notificado ou questionado pelo Ministério Público Federal acerca de quaisquer procedimentos investigatórios envolvendo seu filho”. Diz que, se isso ocorrer, prestará os esclarecimentos que venham a ser solicitados.
“No que diz respeito à Socorro Carvalho, o ministro informa não manter vínculos comerciais ou empresariais com dirigentes da referida empresa, assim como seus familiares. O depósito a que ‘O Globo’ se refere decorre da venda de imóvel,
transação registrada na declaração de imposto de renda de seu filho. Por fim, a Socorro Carvalho é uma empresa de navegação que atua na região amazônica e, assim como as outras empresas do setor, recebe os ressarcimentos obrigatórios previstos na legislação que regula as atividades vinculadas a esse segmento”, conclui a nota.
Jair Stangler - AgenciaEstado

PSDB e DEM acionam Procuradoria-Geral para pedir investigação no Ministério dos Transportes

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O líder do PSDB, Álvaro Dias, e do DEM, Demóstenes Torres, no Senado, apresentaram nesta terça-feira, 5, uma representação na Procuradoria-Geral da República (PGR) para pedir abertura de inquérito policial para investigar a cúpula do PR e funcionários do Ministério dos Transportes. A ação, assinada também pelo senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), pede ainda que os responsáveis respondam a ações de improbidade administrativa.
Reportagem publicada na revista ‘Veja’ desta semana revelou que há indícios de cobrança de propina de 4% a 5% para o fechamento de contratos com consultorias e empreiteiras no Ministério dos Transportes. De acordo com a revista, o dinheiro era encaminhado à cúpula do PR e repassado a parlamentares.
O episódio resultou no afastamento, no último sábado, 2, do diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Luís Antônio Pagot, do chefe de gabinete Mauro Barbosa da Silva, do assessor do gabinete, Luís Tito Bonvini, e do diretor-presidente da empresa pública de ferrovias Valec, José Francisco das Neves. O ministro Alfredo Nascimento foi mantido no cargo.
A representação do PSDB e do DEM pede que sejam apuradas “as responsabilidades cíveis, administrativas e penais do deputado federal Valdemar Costa Neto, do ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, do Diretor do Dnit, Luiz Antônio Pagot” e de outros envolvidos.
Em entrevista à rádio Eldorado ESPN, o senador Álvaro Dias defendeu o afastamento do ministro do cargo. Nesta segunda-feira, 4, a presidente Dilma Rousseff declarou apoio a Alfredo Nascimento. Segundo nota divulgada pelo PSDB, o partido também vai enviar um ofício ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, pedindo que a Polícia Federal apure as denúncias contra o ministério dos Transportes.
Lilian Venturini - Agência Brasil

Falta hombridade, diz líder do DEM a ministro dos Transportes

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O líder do DEM no Senado, Demóstenes Torres (GO), afirmou que a permanência do ministro Alfredo Nascimento no comando da pasta dos Transportes parece “falta de hombridade”. A cúpula do ministério foi demitida na semana passada sob acusação de envolvimento em susposto esquema de corrupção.
“Alguém que tem todos os assessores demitidos por prática corrupção e dá a impressão de que não sabia nada daquilo. Evidentemente participou ou foi tão negligente que ministro não pode ser mais”, disse o senador em entrevista à rádio Estadão ESPN.
Alfredo Nascimento foi mantido no cargo pela presidente Dilma Rousseff com a condição de explicar as acusações. Pressionado por Dilma, Nascimento suspendeu todas as licitações de projetos, obras e serviços, pelo prazo de 30 dias, do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e da Engenharia, Construções e Ferrovias S.A. (Valec), principais braços operacionais da pasta. Os dirigentes das duas empresas foram afastados.
Lilian Venturini - BlogEstadão

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Petrobrás: contratos suspeitos

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Uma empresa do senador e ex-ministro Eunício Oliveira (PMDB-CE), a Manchester Serviços Ltda, assinou sem licitação contratos que somam R$ 57 milhões com a Petrobrás para atuar na Bacia de Campos, região de exploração do pré-sal no Rio de Janeiro. Documentos da estatal mostram que entre fevereiro de 2010 e junho de 2011 foram firmados oito contratos consecutivos com a Manchester.

Os prazos de cada um dos contratos têm de dois a três meses de duração, e tudo por meio de “dispensa de licitação”, ou seja, sem necessidade de concorrência. Eleito senador em outubro, Oliveira é presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), a mais importante da Casa.

Cerca de R$ 25 milhões foram repassados pela Petrobrás à Manchester em 2010, ano de eleições. A nove dias do segundo turno presidencial, por exemplo, Petrobrás e Manchester fecharam um novo contrato – via “dispensa de licitação” e pelo prazo de 90 dias – no valor de R$ 8,7 milhões. Desde então, já no governo de Dilma Rousseff, novos contratos foram celebrados sem concorrência pública com a empresa do senador, um deles no valor de R$ 21,9 milhões para serviços entre abril e junho deste ano.A Petrobrás confirmou ao Estado os valores e a “dispensa de licitação”. Informou que novos contratos foram feitos com a Manchester sem concorrência pública “em decorrência de problemas em processo licitatório”. Oliveira se nega a falar sobre o assunto. Escalou o sócio Nelson Ribeiro Neves para fazê-lo. O senador é dono de 50% da sociedade da Manchester, conforme informação dele mesmo à Justiça Eleitoral e confirmada na Junta Comercial.

Antes de virar senador, Eunício foi deputado federal e ministro das Comunicações do governo Lula. Em julho do ano passado, ofereceu um jantar em sua casa para Dilma com a presença de mais de 300 pessoas. A mesma casa foi palco de homenagem, em dezembro, ao então presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A Petrobrás, por ser estatal, não precisa publicar seus contratos no Diário Oficial da União nem no Portal da Transparência, mantido pela Controladoria-Geral da União (CGU). Segundo a gerente da empresa em Macaé, são pelo menos mil funcionários da Manchester atuando na gestão administrativa em terra em Macaé. Procurada pelo Jornal da Tarde na quarta-feira, a gerente da empresa na cidade, que se identificou como Fabiane, fez um apelo para que a reportagem não vinculasse a Manchester à Petrobrás. “Não mencione a empresa. Não vincule os nome neste momento.

A Manchester Serviços Ltda doou oficialmente R$ 400 mil para a campanha dele ao Senado em 2010, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Foram R$ 200 mil por meio de um cheque, no dia 2 de setembro, e R$ 200 mil, em dinheiro vivo, 20 dias depois. Naquele período, vigorava um contrato de 43 dias – entre 13 de agosto e 24 de setembro – no valor de R$ 4,3 milhões da empresa com a Petrobrás.

JornaldaTarde

Homens ainda são maioria entre os Empreendedores Individuais

O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas - Sebrae divulgou esta semana a primeira pesquisa mapeando a figura do Empreendedor Individual - EI em todo o País. Aqui em Pernambuco, os dados mostram que do total de EI registrados, 58% deles são homens, estão na faixa etária entre 30 até 39 anos (33,3% dos entrevistados) e se encontram no comércio (42,4%).

Analisando-se outras informações da pesquisa, é possível afirmar que a criação da modalidade Empreendedor Individual está atingindo seus objetivos, especialmente no que diz respeito a combater o problema da informalidade e gerar mais oportunidades e renda para os empreendedores brasileiros.

Um dado de grande importância é que a maioria dos EI buscou, com a formalização, benefícios relacionados ao funcionamento de seu negócio e não vantagens relacionadas aos seus direitos como indivíduo. Soma-se a isso o fato de que 87% dos EI pretendem transformar seu negócio em uma microempresa, o que leva a concluir que esses indivíduos são empresários de fato, com desejos de expansão de seu negócio. Além disso, a maioria dos empreendedores Individuais já trabalhava na sua atividade atual, informalmente, por mais de dois anos e 78% deles não possuem outra fonte de renda.

Dados da última pesquisa “Empreendedorismo no Brasil” (2011) – também conhecida como “Pesquisa GEM” – apontam o Brasil como o décimo país mais empreendedor do mundo. A mesma pesquisa afirma que, em 2010, 21,1 milhões de brasileiros pretendiam abrir ou já atuavam em negócio próprio com até 3,5 anos de atividade. Considerando-se que há, segundo o último Anuário do Trabalho na Micro e Pequena Empresa (2010), 5,8 milhões de empresas formais no país, é possível inferir que ainda há milhões de empreendedores brasileiros na informalidade.

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Empreendedor Individual (EI) é a figura jurídica criada pela Lei Complementar 128/08, que ampliou os benefícios da Lei Geral da Micro e Pequena Empresa - a Lei Complementar 123/06, conhecida como lei do Supersimples - para empreendedores com receita bruta anual de até R$ 36 mil. A relação de profissionais que podem aderir ao programa do EI abrange 467 atividades.

Quem se formaliza paga uma taxa fixa mensal assim constituída: 5% sobre o salário mínimo para o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) mais R$ 1 do Imposto de Circulação sobre Mercadorias e Serviços (ICMS), se for da Indústria ou Comércio, ou R$ 5 de Impostos sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS), caso trabalhe no setor de Serviço. Ao pagar a contribuição previdenciária, o trabalhador passa a ter direito à cobertura do INSS, que lhe garante amparo em casos de doença, acidentes, aposentadoria por idade após 15 anos de trabalho, além de licença-maternidade e outros benefícios.

A taxa é atualizada quando o salário mínimo tem reajuste. Com a medida provisória os valores foram alterados e agora, a partir de maio, ficam em R$ 28,25 para indústria e comércio e em R$ 32,25 para serviço. O pagamento dá direito à cobertura previdenciária e benefícios como o Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ), acesso a financiamentos e participação em licitações públicas. O registro é feito sem custos no Portal do Empreendedor do Sebrae.

pe.agenciasebrae












Recorde: OAB tem 90% de reprovação

O resultado final do último exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), realizado em dezembro de 2010, é o pior da história da entidade: apenas 9,74% dos bacharéis em Direito foram aprovados em um total de 116 mil inscritos, segundo dados do Conselho Federal da OAB obtidos pelo JT. Nesse universo também estão incluídos os treineiros, estudantes do último ano da graduação (9º e 10º períodos), que tiveram um desempenho muito superior ao dos diplomados (veja abaixo).
Até então, o pior índice do País era de 14% de aprovados, entre os 95,7 mil inscritos no primeiro exame realizado pela OAB no ano passado, de acordo com o jurista e cientista criminal Luiz Flávio Gomes, fundador da rede de ensino LFG. O exame foi unificado em 2010, o que ajuda a explicar, de acordo com Gomes, o aumento no índice de reprovação: a porcentagem de aprovados, na média entre os três concursos anuais, passou de 28,8%, em 2008, para 13,25% em 2010. Antes disso, cada Estado do País aplicava sua própria seleção, o que possibilitava, segundo a OAB, que um candidato se submetesse a provas mais fáceis em algumas regiões do País.
Especialistas acreditam que o mau desempenho dos estudantes também está associado à má qualidade da educação básica, à má formação no ensino superior, à falta de dedicação dos estudantes e à abertura indiscriminada de faculdades de Direito. “Não há um culpado só, todos colaboram. Há deficiências nas faculdades, em geral, mas o aluno não se preocupa muito com o curso”, analisa Gomes. “E o exame está mais difícil”, complementa.
Para Marcelo Tadeu Cometti, coordenador de pós-graduação no Complexo Damásio de Jesus, o problema da reprovação começa na educação básica. “Os estudantes não têm formação suficiente para entender o que está sendo oferecido no ensino superior e a culpa é do Estado”, diz. “Se você pegar o corpo docente das melhores universidades de São Paulo, por exemplo, e colocá-lo para lecionar nessas faculdades de baixo índice de aprovação, os resultados não serão melhores”, aponta. Para ele, o aluno que “não tem boa formação no ensino fundamental e médio, não tem bons hábitos de leitura e não conseguirá passar no exame”.
Diretor-presidente da Escola Paulista de Direito, Ricardo Castilho lembra que, no Brasil, são constantes as mudanças na legislação e nos códigos. “É muito difícil manter-se atualizado”, aponta. “Com a carga horária disponível hoje, de 3.780 horas, é impossível o aluno aprender tudo o que precisa para passar na Ordem”.
A existência do exame, porém, é defendida pelos profissionais. “O advogado lida com a liberdade e os bens patrimoniais dos cidadãos. Espera-se que saiba ao menos redigir uma petição ou dar início a um processo”, afirma o coordenador-geral do Conselho Federal da OAB, Marcus Vinícius Furtado Coelho. “É isso que a prova avalia”, aponta. Vice-presidente da Comissão Nacional do Exame de Ordem, Edson Cosac Bortolai diz que a prova “impede que um advogado despreparado ofereça seus serviços à sociedade. “Seria um prejuízo social muito grande.”

IsisBrum - JornaldaTarde

Primeiros financiamentos do Empreender-PB serão liberados até o fim de julho

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O resultado final do último exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), realizado em dezembro de 2010, é o pior da história da entidade: apenas 9,74% dos bacharéis em Direito foram aprovados em um total de 116 mil inscritos, segundo dados do Conselho Federal da OAB obtidos pelo JT. Nesse universo também estão incluídos os treineiros, estudantes do último ano da graduação (9º e 10º períodos), que tiveram um desempenho muito superior ao dos diplomados (veja abaixo).

Segundo a Gerência de operações do Empreender-PB, os grupos produtivos que vão ser capacitados para fazer os planos de negócios são os que já fizeram inscrições e tiveram a documentação aprovada. A próxima etapa para estes inscritos será a análise dos planos pela equipe técnica do Programa. Caso os planos sejam aprovados, um parecer será encaminhado para apreciação do conselho gestor do Empreender-PB e, em seguida, os recursos já poderão ser liberados.
Um dos grupos que já podem fazer seu plano de negócios é do setor mineral de Pedra Lavrada, que envolve mais de seis mil pessoas e pode receber um financiamento de até R$ 500 mil na linha de capital social, que prevê a formação de uma sociedade público-privada. Esta mesma linha de crédito poderá beneficiar associações de produção de hortifruti e de laticínios da cidade de Pombal, também com um investimento de até R$ 500 mil. “A idéia é envolver todo o setor produtivo da cidade”, revelou a gerência de operações do Empreender-PB.
Também já teve inscrição aprovada o projeto do setor de produção de polpa de frutas de Picuí, que conta com 300 produtores de 12 municípios da região do Curimataú. O grupo poderá acessar um crédito de até R$ 150 mil, o que aumentará em 12 vezes a sua produção atual, que pode ser elevada de quatro para 50 toneladas por mês, após o incentivo.
Outra proposta de financiamento pode beneficiar o comércio de Juazeirinho, promovendo a reorganização das feiras que estão localizadas no entorno da BR 230, que corta a cidade. A equipe do Empreender-PB visitará o município, na próxima terça-feira, para analisar o potencial do empreendimento. Também serão visitadas, na próxima semana, associações de piscicultores, apicultores e avicultores de Bananeiras, que solicitaram financiamentos do Empreender-PB.
“Ao todo, estes empreendimentos poderão receber recursos da ordem R$ 2 milhões, caso tenham seus plano de negócios aprovados”, afirmou a gerência de operações do Empreender-PB. O primeiro edital do Empreender-PB foi aberto no último dia 7 de junho, disponibilizando R$ 5 milhões com financiamentos de até R$ 500 mil para negócios coletivos.
PortalCorreio

Benone Leão mostra em entrevista a Rádio Gazeta FM, o descaso de uma cidade sem governo. São José do Egito!

 Jornalista João Carlos Rocha e Benone Leão na Gazeta FM
 Esgoto a céu aberto mostra a falta de governo em uma cidade sem prefeito
 Muito lixo e mau cheiro por toda cidade, mostra a falta de vergonha na cara dos governantes
 Lixo por todo lugar, inclusive em frente á Escola Estadual Édson Simões
 Isto é que é falta de respeito com a comunidade estudantil. É uma Imoralidade e falta de Vergonha...
 Entulho e lixo por toda cidade. Um descaso...
 Mais entulhos. Incompetência e Inoperância juntas!
 Cidade cheia de buracos por falta de manutenção no calçamento
Benone Leão sendo entrevistado pelo jornalista João Carlos

BenoneLeao

MP-PB investiga doações de terrenos

Processos de desapropriação de terrenos públicos na Paraíba sempre foram cercados por polêmicas. No Ministério Público Estadual (MPE) há pelo menos 30 ações civis públicas contra a doação de terrenos do município de João Pessoa para a construção de igrejas. O impasse, quase sempre, acaba na Justiça. A alegação do MP é que a doação dos terrenos é feita de forma irregular, alegação recorrente nas ações impetradas na Justiça. 
Contudo, em João Pessoa, nada gerou mais discussão que a desapropriação do Aeroclube, no bairro do Bessa, no início deste ano. A ‘briga’ da diretoria é com a Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP), que pretende construir no local uma praça. A destruição da pista de decolagem ocorreu em fevereiro, após uma liminar concedida pelo juiz João Batista, da 7ª Vara da Fazenda Pública, autorizando a posse à prefeitura. Liminar essa que caiu sete horas depois. O caso continua tramitando na Justiça em uma novela que ainda promete render muitos capítulos. 
Outro caso de desapropriação que gerou polêmica por anos, na Paraíba, foi o do Instituto de Previdência (Ipsem) de Campina Grande, onde funciona atualmente um shopping popular de comerciantes autônomos. Na verdade, o que ocorreu foi uma ‘doação em pagamento’ para quitar parte de uma dívida da prefeitura, no valor de R$2 milhões, conforme esclarece o presidente do Ipsem de Campina Grande, Wanderley Medeiros.  A prefeitura desapropriou o imóvel da Lobrás (antiga Lojas Brasileiras), indenizando o proprietário, e pagou com o imóvel um débito de contribuição previdenciária que tinha com o Ipsem. (VL).

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Produto usado na construção civil é eficiente também na odontologia

reprodução / internet
Um produto derivado do cimento usado na construção civil mostrou-se eficiente em área bem mais delicada: o tratamento de canal dentário. 
Os resultados iniciais mostram que ele é mais resistente, mais barato, causa menos inflamação e mancha menos o dente do que o produto disponível no mercado. 
A pesquisa, coordenada pela USP de Ribeirão Preto, foi publicada na revista “Journal of Endodontics”.
Os pesquisadores testaram o EndoBinder, material desenvolvido e patenteado pela UFSCar (Universidade Federal de São Carlos), que já mostrou potencial como adesivo para ossos fraturados. 
O produto, que está licenciado para uma empresa privada, ainda aguarda aval da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para estar no mercado. 
No primeiro teste, as amostras foram submetidas a compressão. Depois, o produto e o similar foram aplicados no dorso de ratos, região com tecidos semelhantes aos dos nervos dos dentes humanos. 
“Constatamos que o EndoBinder produziu menos inflamação”, disse a professora Fernanda de Carvalho Panzeri Pires de Souza, coordenadora da pesquisa. 
O produto foi aplicado também em dentes de porcos, cujo efeito ainda está sendo analisado, para então ser utilizado em pacientes. 
Há também o aspecto estético. Os dois materiais foram aplicados no interior de dentes bovinos, utilizados em estudos pela semelhança com o de humanos. O produto comercial deixou mais manchas acinzentadas do que o material testado no estudo. A diferença também se vê no bolso: um grama do selante comercial é vendido por R$ 250. O novo produto pode custar até 50% menos. 
Segundo Victor Pandolfelli, um dos inventores do EndoBinder, o produto tem princípio ativo similar ao do cimento convencional, mas grau de pureza compatível com o organismo.

Por: da folhapress - JornalParaiba