quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Papa diz que viveu momentos difíceis e continuará servindo à Igreja


Papa diz que viveu momentos difíceis e continuará servindo à Igreja
Papa diz que viveu momentos difíceis e continuará servindo à Igreja
Cidade do Vaticano, 27 fev (EFE).- Cerca de 200 mil pessoas se despediram nesta quarta-feira de Bento XVI em seu último ato público no Vaticano antes de deixar o pontificado, no qual disse que seu período à frente da igreja teve momentos 'difíceis' e que sua renúncia não significa voltar à vida privada, já que 'não abandona a cruz'.

Sereno, sorridente, 'consciente de ter realizado um bom trabalho', segundo afirmou o porta-voz, Federico Lombardi, Bento XVI repassou seus quase oito anos de pontificado e assegurou que nunca se sentiu só, que sempre se sentiu protegido por Deus e que renunciou ao pontificado não por seu bem, mas pelo da Igreja, ao notar que já não tinha forças para guiar a barca de Pedro.

'Minha decisão de renunciar ao Ministério petrino não revoga a decisão que tomei em 19 de abril de 2005 (quando foi eleito papa). Não retorno à vida privada, a uma vida de viagens, encontros, conferências. Não abandono a Cruz, sigo de uma maneira nova com o Senhor Crucificado. Sigo a seu serviço no recinto de São Pedro', afirmou.

Joseph Ratzinger assegurou que desde o momento em que se aceita ser papa, a vida privada desaparece e se pertence 'totalmente a toda a Igreja', e que ele, embora não irá mais governá-la, seguirá servindo a ela com suas preces.

Sobre o pontificado afirmou que 'o Senhor nos deu muitos dias de sol e ligeira brisa, dias nos quais a pesca foi abundante, mas também momentos nos quais as águas estiveram muito agitadas e o vento contrário, como em toda a história da Igreja, e o Senhor parecia dormir'.

Bento XVI disse que se sentiu em alguns momentos como são Pedro com os apóstolos na barca no lago da Galiléia e que sempre soube que o Senhor estava o acompanhando.

'E sempre soube que a barca da Igreja não é minha, não é nossa, mas sua e Ele não a deixa afundar. É quem a conduz através dos homens que elegeu. Esta é uma certeza que nada pode ofuscar e é por isso que meu coração está cheio de agradecimento a Deus, porque não me faltou e a toda a Igreja com seu consolo, sua luz e seu amor', discursou.

Bento XVI, que antes de ser eleito papa denunciou que a Igreja era uma barca que 'fazia água' e que havia sujeira entre seus membros, afirmou que Deus guia sua Igreja e atua 'sobretudo nos momentos difíceis', por isso não se deve perder jamais 'esta visão de fé'.

Os analistas do Vaticano observaram estas palavras como uma referência aos escândalos que recentemente atingiram o Vaticano.

Bento XVI insistiu que a Igreja tem que ser um 'corpo vivo, uma unidade de irmãos', e pediu que os fiéis levassem uma vida cristã 'coerente'.

Sobre o motivo de sua renúncia, admitiu que não tinha mais forças (Bento XVI tem quase 86 anos) e contou que 'pediu' a Deus 'com insistência' que o 'iluminasse' para tomar a decisão 'mais justa', não para ele, 'mas para o bem da Igreja'.

'Tomei esta decisão sabendo da importância da mesma e da novidade que representa, mas com uma profunda serenidade de ânimo. Amar a Igreja significa também ter coragem de tomar decisões difíceis, sofridas, tendo sempre presente o bem da Igreja e não o de um', manifestou.

Bento XVI pediu que rezem por ele e pelos cardeais, 'chamados à delicada tarefa de escolher um novo Sucessor de Pedro'.

A audiência foi acompanhada por fiéis de todo mundo, que não pararam de cantar 'benedicto, benedicto' e 'viva o papa', assim como personalidades políticas, como o presidente da Eslováquia, Ivan Gasparovic.

Este foi o último ato público de Joseph Ratzinger no Vaticano. Bento XVI se despedirá amanhã dos cardeais que desejarem falar com o papa e à tarde irá para a residência de Castel Gandolfo, onde cumprimentará os moradores do pequeno povoado. Às 20h de Roma (16h de Brasília) deixará de ser papa.

Não haverá cerimônia alguma e o único sinal visível que anunciará que Bento XVI não é mais pontífice ocorrerá quando a Guarda Suíça fechar as portas do palácio do Vaticano.

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É O TEXTO QUE MUITA GENTE TINHA QUER LER!!!




- Brasileiro é um povo solidário. Mentira. Brasileiro é babaca. 
Eleger para o cargo mais importante do Estado um sujeito que não tem escolaridade e preparo nem para ser gari, só porque tem uma história de vida sofrida; 
Pagar 40% de sua renda em tributos e ainda dar esmola para pobre na rua ao invés de cobrar do governo uma solução para pobreza; 
...Aceitar que ONG's de direitos humanos fiquem dando pitaco na forma como tratamos nossa criminalidade. .. 
Não protestar cada vez que o governo compra colchões para presidiários que queimaram os deles de propósito, não é coisa de gente solidária.
É coisa de gente otária.

- Brasileiro é um povo alegre. Mentira. Brasileiro é bobalhão.
Fazer piadinha com as imundices que acompanhamos todo dia é o mesmo que tomar bofetada na cara e dar risada. 
Depois de um massacre que durou quatro dias em São Paulo, ouvir o José Simão fazer piadinha a respeito e achar graça, é o mesmo que contar piada no enterro do pai.
Brasileiro tem um sério problema.
Quando surge um escândalo, ao invés de protestar e tomar providências como cidadão, ri feito bobo.

- Brasileiro é um povo trabalhador. Mentira.
Brasileiro é vagabundo por excelência.
O brasileiro tenta se enganar, fingindo que os políticos que ocupam cargos públicos no país, surgiram de Marte e pousaram em seus cargos, quando na verdade, são oriundos do povo. 
O brasileiro, ao mesmo tempo em que fica indignado ao ver um deputado receber 20 mil por mês, para trabalhar 3 dias e coçar o saco o resto da semana, também sente inveja e sabe lá no fundo que se estivesse no lugar dele faria o mesmo. 
Um povo que se conforma em receber uma esmola do governo de 90 reais mensais para não fazer nada e não aproveita isso para alavancar sua vida (realidade da brutal maioria dos beneficiários do bolsa família) não pode ser adjetivado de outra coisa que não de vagabundo.

- Brasileiro é um povo honesto. Mentira.
Já foi; hoje é uma qualidade em baixa.
Se você oferecer 50 Euros a um policial europeu para ele não te autuar, provavelmente irá preso.
Não por medo de ser pego, mas porque ele sabe ser errado aceitar propinas. 
O brasileiro, ao mesmo tempo em que fica indignado com o mensalão, pensa intimamente o que faria se arrumasse uma boquinha dessas, quando na realidade isso sequer deveria passar por sua cabeça.

- 90% de quem vive na favela é gente honesta e trabalhadora. Mentira. Já foi.
Historicamente, as favelas se iniciaram nos morros cariocas quando os negros e mulatos retornando da
Guerra do Paraguai ali se instalaram.
Naquela época quem morava lá era gente honesta, que não tinha outra alternativa e não concordava com o crime.
Hoje a realidade é diferente.
Muitos pais de família sonha que o filho seja aceito como 'aviãozinho' do tráfico para ganhar uma grana legal.
Se a maioria da favela fosse honesta, já teriam existido condições de se tocar os bandidos de lá para fora, porque podem matar 2 ou 3 mas não milhares de pessoas.
Além disso, cooperariam com a polícia na identificação de criminosos, inibindo-os de montar suas bases de operação nas favelas.

- O Brasil é um pais democrático.. Mentira.
Num país democrático a vontade da maioria é Lei.
A maioria do povo acha que bandido bom é bandido morto, mas sucumbe a uma minoria barulhenta que se apressa em dizer que um bandido que foi morto numa troca de tiros, foi executado friamente. 
Num país onde todos têm direitos mas ninguém tem obrigações, não existe democracia e sim, anarquia.
Num país em que a maioria sucumbe bovinamente ante uma minoria barulhenta, não existe democracia, mas um simulacro hipócrita.
Se tirarmos o pano do politicamente correto, veremos que vivemos numa sociedade feudal: um rei que detém o poder central (presidente e suas MPs), seguido de duques, condes, arquiduques e senhores feudais (ministros, senadores, deputados, prefeitos, vereadores).
Todos sustentados pelo povo que paga tributos que têm como único fim, o pagamento dos privilégios do poder. E ainda somos obrigados a votar. 

Democracia isso? Pense !
O famoso jeitinho brasileiro.
Na minha opinião, um dos maiores responsáveis pelo caos que se tornou a política brasileira.
Brasileiro se acha malandro, muito esperto.
Faz um 'gato' puxando a TV a cabo do vizinho e acha que está botando pra quebrar. 
No outro dia o caixa da padaria erra no troco e devolve 6 reais a mais, caramba, silenciosamente ele sai de lá com a felicidade de ter ganhado na loto.... malandrões, esquecem que pagam a maior taxa de juros do planeta e o retorno é zero. Zero saúde, zero emprego, zero educação, mas e daí?
Afinal somos penta campeões do mundo né?
Grande coisa...

O Brasil é o país do futuro.
Caramba , meu avô dizia isso em 1950. Muitas vezes cheguei a imaginar em como seria a indignação e revolta dos meus avôs se ainda estivessem vivos.
Dessa vergonha eles se safaram...
Brasil, o país do futuro !?
Hoje o futuro chegou e tivemos uma das piores taxas de crescimento do mundo.

Deus é brasileiro.
Puxa, essa eu não vou nem comentar.

Faca na Caveira - Facebook

Mais de um milhão e meio de pessoas podem ter o título de eleitor cancelado


Mais de 1 milhão e meio de eleitores que não votaram nas últimas três eleições e não justificaram a falta correm o risco de ter o título cancelado. O prazo para regularizar a situação nos cartórios eleitorais vai de 25 de fevereiro a 25 de abril. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) não enviará qualquer tipo de notificação ao cidadão em relação à situação eleitoral irregular.

A relação de inscrições com risco de serem canceladas já está disponível para consulta nos cartórios eleitorais desde ontem (20). O eleitor também poderá verificar a sua situação no site do TSE a situação eleitoral. No total, os eleitores com pendência perante a Justiça Eleitoral são 1.512.884.

Quem estiver sob risco de ter o título cancelado deverá levar documento original com foto, título de eleitor e comprovantes de eleição, de justificativa e de recolhimento ou dispensa de recolhimento de multa ao cartório eleitoral para regularizar a situação. A não regularização acarretará o cancelamento do título, que será realizado entre os dias 10 e 12 de maio de 2013.

O estado de São Paulo tem o maior número de eleitores que poderão ter o título cancelado: 372.441. Em seguida, estão Rio de Janeiro, com 145.867, e Bahia, com 132.503. As capitais com menor número de pessoas com risco de cancelamento do título são Goiânia, Aracaju, Maceió, Curitiba e Porto Velho, cidade que não teve nenhum faltoso.

Caso o eleitor tenha deixado de votar no primeiro e segundo turno de uma mesma eleição, serão contabilizadas duas eleições para efeito de cancelamento. Ainda serão contabilizadas também faltas às eleições municipais, eleições suplementares e referendos. Não serão contabilizadas as eleições anuladas por decisão da Justiça.

Eleitores facultativos (menores de 18 anos, maiores de 70 anos e analfabetos) não estarão inclusos na relação de faltosos. Além disso, pessoas com deficiência que impossibilitam o cumprimento das obrigações eleitorais não terão o título cancelado.

Quem tiver o título eleitoral cancelado será impedido de obter passaporte ou carteira de identidade, receber salários de função ou emprego público e obter certos tipos de empréstimos e inscrição. Também haverá restrição para investidura e nomeação em concurso público, renovação de matrícula em estabelecimento de ensino oficial ou fiscalizado pelo governo ou qualquer documento perante repartições diplomáticas a que estiver subordinado.

Agência Brasil

TCE-PB reprova licitações e aplica multa a ex-prefeito de Patos


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A 2ª Câmara Deliberativa do Tribunal de Contas da Paraíba desaprovou, nesta terça-feira (19), um pregão presencial, um processo resultante de inexigibilidade de licitação e uma concorrência da Prefeitura de Patos, neste último caso, vencida em julho passado pela empresa Light Engenharia e Comércio Ltda., para implantação de aterro sanitário no município. Ao ex-prefeito Nabor Wanderley foram aplicadas multas que, no conjunto, somaram R$ 5 mil.

Conforme voto do relator Nominando Diniz, a 2ª Câmara do TCE entendeu que, entre outras irregularidades, faltaram à proposta da empresa vencedora tanto a composição de custos pelo valor global quanto a planilha orçamentária referente à execução dos serviços de tratamento e disposição final do lixo urbano.

Embora não haja registro de pagamento da Prefeitura à Light Engenharia (o que pressupõe a desistência do referido contrato), o órgão fracionário do TCE comunicou a reprovação da concorrência à Câmara Municipal de Patos a fim de que os vereadores promovam a sustação em até 90 dias desse contrato se, por ventura, isso já não tenha ocorrido. A dúvida decorre do fato de não haver o ex-prefeito encaminhado defesa ao TCE.

Nabor Wanderley também não apresentou defesa quando do exame e reprovação de pregão presencial para contrato de empresa destinada ao fornecimento parcelado de peças automotivas, nem da Banda Markito do Forró, ambas as contratações carentes de documentos ou procedimentos legais. Ele, todavia, ainda poderá fazê-lo em grau de recurso.

TCE-PB

MEC e OAB vão criar novas regras para o ensino jurídico do Brasil


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O Ministério da Educação e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) irão elaborar uma nova política regulatória do ensino jurídico do país. Em reunião, hoje (19), o presidente nacional da OAB, Marcus Vinicius Furtado, e o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, decidiram que irão assinar no dia 11 de março um acordo de cooperação para criar novas regras para os cursos de graduação e pós-graduação em direito no Brasil.
De acordo com a OAB, a parceria servirá para que as pessoas não sejam induzidas ao erro participando de cursos de direito que não as preparam para o exercício profissional. A partir da assinatura do acordo, um grupo será formado para decidir quais serão as novas regras.
Anualmente, os cursos de direito formam cerca de 90 mil bacharéis. A qualidade da formação dos alunos não é discussão recente. Em 2012, na última edição do Exame de Ordem Unificado, de acordo com a OAB, do total de 118.217 inscritos para a primeira fase, 114.763 estiveram presentes e, destes, 19.134 foram aprovados na prova, ou seja, 16,67%.
Em 2011, o MEC suspendeu cerca de 11 mil vagas de 136 cursos de direito que tiveram resultados insatisfatórios em avaliações da pasta.
A mudança no caráter dos pareceres da OAB para a criação de cursos também será objeto de estudo do grupo. Atualmente, a Comissão Nacional de Educação Jurídica do Conselho Federal opina previamente nos processos de criação, reconhecimento ou credenciamento de faculdades no MEC.
Mariana Tokarnia - Agência Brasil

Grito Rock acontece em Patos-PB


A cidade de Patos sediou na noite desta quarta-feira, dia 20, ao lado da Praça Getúlio Vargas, a 1ª edição do Grito Rock, que contou com atrações musicais e também espaço para exibição de curta metragens, artesanato, entre outros.
Os amantes do velho e bom Rock And Roll tiveram a oportunidade de conferir as apresentações das bandas Nação Nativa (Patos-PB), Melany Crows (João Pessoa), Fuck the System (Sousa-PB) e Lacryma Sanguine (Fortaleza-CE). O público que compareceu ao evento teve também a oportunidade de conferir a feira de artesanatos e produtos relacionados ao rock, como camisetas e CD’s de artistas e bandas independentes. Além disso, ainda houve o sorteio de brindes para as pessoas que adquiriram algum produto nos stands montados.
O evento foi organizado pelo Coletivo Espinho Branco, grupo formado recentemente em Patos, que busca o fomento à cultura e as artes na cidade. Quem também contribuiu  com a iniciativa foi o Coletivo Estação da cidade de Sousa.
O Grito Rock Patos 2013 coloca a cidade no mapa mundial do rock, uma vez que o festival, este ano, também ocorre em outras 300 cidades de 30 países.
Esta primeira edição do Grito Rock Patos contou com o apoio da Fundação Ernani Satyro (FUNES), Centro Cultural Banco do Nordeste, contando também com a parceria de empresas tais como: Serigrafia Ideia, Designer Personalização, Nóbrega Informática, Aky Disco, Sol Telecom, Galera Jovem, Sorveteria Era do Gelo, 6ª Gerência Regional de Ensino, Gráfica Medeiros, Comercial Leite, Almeida Locações, Prefeitura de Patos, Sebrae, Hotel Melquíades e Sindicato da Energisa.
Hélio Barbosa - Patosonline

Membros da CNBB lamentam silêncio de Dilma sobre Papa


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O silêncio da presidente Dilma Rousseff sobre a renúncia do Papa Bento XVI chamou a atenção de integrantes da cúpula da CNBB. Nas palavras de um influente bispo ouvido pelo, “faltou sensibilidade à presidente Dilma”.
Outro bispo reforçou o sentimento da Igreja no Brasil. “A notícia repercutiu em todo o mundo. É uma pena o silêncio de Dilma”, estranhou esse prelado.
O consenso na CNBB é de que Dilma guardou mágoas da campanha de 2010, quando Bento XVI enviou mensagem com uma posição da Igreja contra o aborto aos bispos do Maranhão, que o visitaram na ocasião.
Os bispos ressaltam que até Obama mandou uma mensagem. A avaliação interna é de que a presidente do maior país católico do mundo deveria ter se pronunciado.
Gerson Camarotti - G1

“Estudante de São José dos Campos-SP foi aprovado para Harvard”


GUSTAVO HADDAD BRAGA Estudante, 17 anos. Mora em São José dos Campos, em São Paulo. Já ganhou mais de 50 medalhas em olimpíadas estudantis. Foi aprovado na Universidade de São Paulo, no Instituto Tecnológico de Aeronáutica, no Instituto Militar de Engenha (Foto: Filipe Redondo/ÉPOCA)
A culpada de tudo foi a professora Soraya, que me dava aulas de matemática na 6ª série em São José dos Campos, interior de São Paulo. Ela percebeu que eu aprendia rápido e me incentivou a participar da minha primeira olimpíada. Apesar de ser voltada para alunos mais velhos, das 7ª e 8ª séries, levei o ouro para casa. Por causa desses resultados, ganhei uma bolsa integral para o ensino médio no Colégio Objetivo. Participei de mais de 50 olimpíadas, incluindo sete internacionais, de matemática, física, química e até de linguística. Eu, que nunca tinha viajado para o exterior, pude conhecer países como Coreia do Sul, Azerbaijão, China e Tailândia.
Durante a premiação de uma de minhas primeiras olimpíadas, o pai de um aluno subiu ao palco e leu a carta de admissão do filho no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), nos Estados Unidos. O menino saltou da cadeira e eles se abraçaram, chorando. A cena foi marcante para mim. Nesse dia, descobri a possibilidade de estudar fora. Comecei a me preparar desde a 7ª série para meu sonho: a Universidade Harvard.
Meus pais são engenheiros e sempre me incentivaram, desde pequeno, a buscar respostas. Ainda lembro das explicações sobre o que é a chuva e o trovão. Isso contribuiu para eu gostar de buscar o conhecimento. Adoro estudar, mas sempre tive uma vida social equilibrada. Durante a semana, ficava estudando de cinco a 11 horas por dia depois das aulas. Só fazia intervalo para assistir aos seriados House Law & order. Nos fins de semana, curtia jogar bola, viajar, surfar, ir ao cinema e a baladas. Nunca namorei sério, mas já fiquei com algumas meninas.
Para memorizar melhor os conteúdos, criava associações entre as disciplinas. Quando estudava as teorias de um físico, pensava no momento histórico em que ele viveu. Com essa interdisciplinaridade, aprendi que a matemática não se resume a números, a biologia a nomes e a história a datas. Também ensaiava dar aulas sozinho no quarto, para organizar o raciocínio. Fiz um curso de leitura dinâmica que aumentou minha velocidade de absorção das matérias.
A avaliação das universidades americanas é completamente diferente das nossas. Lá tudo conta: hobbies, viagens, opiniões e recomendações de professores, além das notas das provas. Eles gostam de pessoas versáteis. Tive de fazer uma entrevista em inglês com um gestor da universidade por Skype. O contato com estudantes de diversos países nas olimpíadas me ajudou a praticar o inglês. Usei provas anteriores de Harvard e livros técnicos para estudar. Nos dois dias de provas escritas, feitas aqui no Brasil, são cobradas questões de inglês, lógica e outras três disciplinas escolhidas pelo aluno. Na primeira parte fiz 2.350 pontos, de um total de 2.400. Gabaritei a segunda. Fui aprovado. Vou tentar uma bolsa de estudos. Setenta por cento dos alunos conseguem algum desconto.
Passei também no Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), no Instituto Militar de Engenharia (IME), além da medicina pela Universidade de São Paulo (USP). Como as aulas nos Estados Unidos só começam no segundo semestre, por enquanto vou estudar na USP. Se gostar, medicina pode ser minha opção em Harvard, mas a princípio estou entre física e engenharia. Como nunca fui aos EUA, agora quero aproveitar a viagem para conhecer a Disney com minha família.
GUSTAVO HADDAD BRAGA (EM DEPOIMENTO A NATHALIA TAVOLIERI - Época)

Pela primeira vez, um navio brasileiro será comandado por duas mulheres


CONTROLE Vanessa e Hildelene no petroleiro Rômulo Almeida. Calma em situações tensas  (Foto: Berg Silva/ÉPOCA)

Todos os olhares do estaleiro estavam voltados para ela. Aqui e ali, Hildelene entreouvia comentários jocosos em inglês. Não era nada comum uma mulher dando ordens a homens fortões num país majoritariamente muçulmano como o Bahrein, no Golfo Pérsico. A cena ficou pior aos olhos estrangeiros porque a mulher tinha apenas 1,50 metro de altura, fala mansa e exercia o segundo cargo mais importante dentro de um navio, o de imediato. Para contornar a situação, Hildelene Lobato Bahia, então com 35 anos, fez o que já estava acostumada a fazer: impôs respeito. Empertigou-se, aumentou sutilmente o tom da voz e, firme, mostrou que sabia o que estava fazendo. “Quando viram que eu era qualificada, me aceitaram”, diz ela sobre o episódio de quatro anos atrás, durante atracação para reparos no navio.

 Hildelene se tornou a primeira comandante mulher da Marinha Mercante no Brasil em 2009, a bordo do navio Carangola. Agora, aos 39 anos, o desafio será assumir o comando do petroleiro Rômulo Almeida, da Transpetro, que partirá no dia 17. Na empreitada, será auxiliada por outra mulher, Vanessa Cunha, de 30 anos, que fará as vezes de imediata. Será a primeira vez que um navio brasileiro terá duas mulheres no comando.

Hildelene é paraense. Vanessa, carioca. Ambas são casadas com homens do mar – que de vez em quando viajam junto para que suas amadas matem as saudades.

A temporada no mar é longa. O time fica embarcado 90 dias. Os turnos são de 12 horas, período em que Hildelene e Vanessa se alternarão na chefia. O esquema muda se a situação for tensa – em ocasiões de risco, elas terão de atuar juntas. Há cinco anos, Vanessa enfrentou um incêndio na praça de máquinas de um navio. “Uns gritavam, outros tentavam apagar o fogo de qualquer jeito. Fico mais calma em situações tensas”, diz Vanessa. “Acordei no dia seguinte com o corpo doendo de tanto carregar extintores.”

À medida que o rótulo de desbravadoras perde a força, o que se evidencia na relação mulher-chefe e homens-subordinados são diferenças sutis no dia a dia. “Com imediatos homens eles não se queixam. Comigo, reclamam que estão doentes, que isso, que aquilo, só falta pedir colo”, afirma Vanessa, dando uma risada. Raimundo Gomes Pereira, chefe de máquinas do Rômulo Almeida, equilibra a cúpula feminina. “Nunca tive problemas com mulheres na Marinha”, afirma Raimundo, de 54 anos, dos quais 30 no mar.

MARINA NAVARRO LINS - Época

GENTE!, COMO FEDE TUDO ISSO - PGR acusa Renan de desviar dinheiro do Senado e falsificar documentos


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Os 81 senadores da República irão eleger daqui a pouco (atualização: Renan foi eleito às 14h30 com 56 votos) como presidente da Casa um colega denunciado na última semana pela Procuradoria-Geral da República ao Supremo Tribunal Federal pelos crimes de peculato (desvio de dinheiro público, 2 a 12 anos de cadeia), falsidade ideológica (1 a 5 anos de cadeia) e uso de documento falso (2 a 6 anos de cadeia). ÉPOCA teve acesso na noite de quinta-feira (31), com exclusividade e na íntegra, à devastadora denúncia oferecida pelo procurador-Geral da República, Roberto Gurgel, contra o senador Renan Calheiros, do PMDB de Alagoas, no dia 24 de janeiro. Gurgel é taxativo: Renan apresentou, ao Senado da República, notas frias e documentos falsificados para justificar a origem dos recursos que o lobista de uma grande empreiteira entregava, em dinheiro vivo, à mãe de sua filha, a título de pensão. Está provado, finalmente, que Renan não tinha condições financeiras de arcar com a pensão – e que não fez, de fato, esses pagamentos à mãe de sua filha. De quebra, descobre-se na denúncia que Renan desviou R$ 44,8 mil do Senado. Nesse caso, também usou notas frias para justificar o desfalque nos cofres públicos.
Se condenado pelos três crimes no STF, o novo presidente do Senado poderá pegar, somente nesse processo, de 5 a 23 anos de cadeia – além de pagar multa aos cofres públicos, a ser estipulada pela corte. (Há, ainda, outros dois inquéritos tramitando contra Renan no STF.) A denúncia de Gurgel está no gabinete do ministro Ricardo Lewandowski desde segunda-feira. Caberá a ele encaminhar, aos demais ministros do STF, voto favorável ou contrário à denúncia. Lewandowski não tem prazo para dar seu voto. 
Peculato, falsidade ideológica e documento falso (Foto: Reprodução)

A denúncia de Gurgel, fundamentada em anos de investigação da PGR e da PF, centra-se no episódio que deu início ao calvário de Renan, em 2007, quando ele era presidente do Senado e, após meses de incessantes denúncias, viu-se obrigado a renunciar ao cargo – mas não ao mandato. Naquele ano, descobriu-se que o lobista Cláudio Gontijo, da empreiteira Mendes Júnior, pagava, em dinheiro vivo, R$ 16,5 mil mensais à jornalista Mônica Veloso, com quem o senador tivera uma filha. No mesmo período em que o lobista Gontijo bancava as despesas de Renan, entre 2004 e 2006, a Mendes Júnior recebia R$ 13,2 milhões em emendas parlamentares de Renan destinadas a uma obra no Porto de Maceió – obra tocada pela mesma Mendes Júnior. Abriu-se um processo no Conselho de Ética no Senado. Renan assegurou aos colegas que bancara a pensão do próprio bolso, e apresentou documentos bancários e fiscais que comprovariam sua versão. O dinheiro seria proveniente de investimentos do senador em gado. A denúncia da PGR derruba por completo a versão bovina de Renan – e mostra que, para se montar a versão fajuta, Renan cometeu muitos crimes.  
Espantosa lucratividade (Foto: Reprodução)

“Em síntese, apurou-se que Renan Calheiros não possuía recursos disponíveis para custear os pagamentos feitos a Mônica Veloso no período de janeiro de 2004 a dezembro de 2006, e que inseriu e fez inserir em documentos públicos e particulares informações diversas das que deveriam ser escritas sobre seus ganhos com atividade rural, com o fim de alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante, qual seja, sua capacidade financeira”, diz Gurgel na denúncia (leia o trecho abaixo). Para piorar: “Além disso, o denunciado utilizou tais documentos ideologicamente falsos perante o Senado Federal para embasar sua defesa apresentada (ao Conselho de Ética)”. “Assim agindo”, diz Gurgel, “Renan Calheiros praticou os delitos previstos nos artigos 299 (falsidade ideológica) e 304 (uso de documento falso), ambos do Código Penal.” 
Defesa com documentos falsos (Foto: Reprodução)

"Espantosa lucratividade"
Como Renan apresentara ao Senado extratos bancários capengas, sem identificação de entradas e saídas de recursos, a PGR conseguiu, com permissão do Supremo, quebrar o sigilo bancário dele. Uma perícia da Polícia Federal nas contas do senador apontou que “os recursos indicados por Renan Calheiros como sacados em dinheiro não poderiam amparar os supostos pagamentos a Mônica Veloso no mesmo período, seja porque não foi mencionada a destinação a Mônica, seja porque os valores destinados ao denunciado não seriam suficientes para suportar os pagamentos”. Em português claro: Renan não tinha saldo em conta para pagar a pensão, ao contrário do que alegara.
Nesse caso, os peritos da PF não deixaram margem à dúvida. Em 2009, esmiuçaram detidamente os documentos bancários e fiscais. Dos 118 cheques relacionados por Renan como fontes dos pagamentos da pensão, 66 foram destinados a outras pessoas e empresas, e outros 39 tinham como beneficiários o próprio senador. “No verso de alguns destes cheques destinados ao próprio Renan, havia manuscritos que indicam o provável destino do dinheiro, tais como ‘mão de obra reforma da casa’, ‘reforma Barra’ e ‘folha de pagamento’, o que diminui ainda mais sua capacidade de pagamento”, escreve Gurgel. 
Fazenda Santa Rosa (conhecida também como Tapado), em Alagoas (Foto: Dida Sampaio/AE)
Renan garantira ao Senado que sua “capacidade de pagamento” advinha de seus investimentos em gado. A investigação da PGR demonstra que a versão de Renan é um disparate fiscal, bancário e até mesmo matemático. Há discrepâncias na quantidade de animais vendidos, assim como nos destinos deles. Em 2006, por exemplo, as notas de Renan registram a venda de 765 animais, mas as chamadas guias de trânsito animal – um documento adicional a esse tipo de transação – informam que 908 foram transportados. Ao confrontar datas e quantidades, peritos da PF descobriram que as informações de venda e entrega coincidem apenas no caso de 220 animais. Há mais irregularidades. Algumas guias de trânsito de animal apresentadas por Renan nem eram dele, mas de outros vendedores de gado. As notas fiscais apresentam falhas, como falta de selos fiscais de autenticidade, campos deixados em branco e informações rasuradas. Duas empresas que, segundo os documentos, teriam comprado gado de Renan, nem estavam habilitadas para isso – e estavam envolvidas em fraudes tributárias. José Leodácio de Souza, que teria comprado 45 bois, negou, em depoimento, ter tido qualquer negócio com Renan – o que “confirma a falsidade ideológica dos documentos apresentados”, nas palavras de Gurgel.
Segundo a investigação da PGR, Renan não registrou quaisquer despesas com o custeio de suas atividades como pecuarista. É como se os 1.950 bois de Renan, por mágica, pastassem durante anos sozinhos, abandonados – sem precisar, por exemplo, do trabalho de peões ou veterinários. “A ausência de registro de despesas de custeio (…) implica resultado fictício da atividade rural, o que explica a espantosa ‘lucratividade’ obtida pelo denunciado entre 2002 e 2006”, diz Gurgel. Em 2002, Renan declarou lucros de 85% com os bois; em 2006, 80%. Era, presume-se, o rei do gado.
A PGR descobriu inconsistências semelhantes na evolução do patrimônio declarado oficialmente por Renan. A se acreditar nas declarações de Imposto de Renda do senador, diz a PGR, Renan viveria em regime espartano para os padrões de um senador. Mal teria dinheiro para “sua subsistência e de sua família”, diz a PGR. Em 2002, por exemplo, a família de Renan teria apenas R$ 2,3 mil mensais para viver. Em 2004, um pouco mais: R$ 8,5 mil mensais.
  
Desfalque no Senado” (Foto: Reprodução)

Tunga no Senado
Renan não usou apenas bois para tentar justificar de onde tirava dinheiro para pagar a pensão da filha. Usou também uma empresa que pertence ao primo – e que recebia do gabinete de Renan por “serviços”. Trata-se da Costa Dourada, uma locadora de carros de Alagoas que está em nome de Tito Uchôa – este não apenas primo, mas também laranja de Renan em rádios e TVs. Renan, ainda para justificar como pagara a pensão da filha, disse ter recebido R$ 687 mil da empresa, por meio de supostos empréstimos.
Tito Uchôa, primo de Renan (Foto: Marco Borelli/O Jornal)
A PGR descobriu, porém, que os empréstimos não foram declarados à Receita e que o dinheiro supostamente proveniente deles “não transitou pelas contas apresentadas”. No papel, Renan recebia mais dinheiro da Costa Dourada do que o lucro que a empresa tinha. Em 2005, por exemplo, Renan recebeu R$ 99,3 mil da Costa Dourada – mesmo ano em que a empresa declarou lucro de R$ 71,4 mil. E quanto aos supostos empréstimos da Costa Dourada a Renan, contraídos em 2005? Não foram pagos pelo senador. “Passados mais de três anos desde o início dos empréstimos, não houve registros de pagamentos ou amortizações parciais dos recursos”, diz Gurgel.
A PGR descobriu muito mais, após quebrar os sigilos bancários dos envolvidos: havia saques, em espécie, das contas da Costa Dourada, enquanto a empresa supostamente prestava serviços ao gabinete do senador. O dinheiro saída da conta do Senado, ia para a conta da empresa do laranja de Renan, era sacado em espécie – e sumia. As gambiarras entre Renan e a empresa do primo-laranja levaram a PGR a descobrir outro crime cometido pelo senador: peculato, ou desvio de dinheiro público.“No curso deste inquérito, também ficou comprovado que, no período de janeiro a julho de 2005, Renan Calheiros desviou, em proveito próprio e alheio, recursos públicos do Senado Federal da chamada verba indenizatória, destinada ao pagamento de despesas relacionadas ao exercício do mandato parlamentar”, diz Gurgel na denúncia.
Era um esquema prosaico. O gabinete de Renan desviava recursos da verba indenizatória e apresentava ao Senado notas fiscais da Costa Dourada. No total, R$ 44,8 mil. Ao analisar as contas bancárias da Costa Dourada e de Renan, porém, a PGR nada encontrou. “Não há registro de pagamento e recebimento dos valores expressos nas referidas notas fiscais, o que demonstra que a prestação de serviços não ocorreu (…) servindo apenas para desviar os recursos da verba indenizatória paga pelo Senado Federal”, diz Gurgel. E onde foi parar o dinheiro do Senado? A PGR não conseguiu descobrir ainda. Por quê? Porque o Senado recusou-se a fornecer os documentos que comprovariam o destino dos recursos. Para a PGR, “o denunciado (Renan) praticou o delito previsto no artigo 312 (peculato), do Código Penal”.
O Senado não se recusou apenas a encaminhar ao Supremo as provas sobre o destino da verba indenizatória de Renan. Sequer encaminhou a íntegra da papelada fornecida por Renan ao Conselho de Ética para justificar o patrimônio, conforme pedira a PGR. Diante da postura do Senado, Gurgel pede na denúncia que o Supremo ordene à Casa que envie a documentação necessária ao avanço das investigações.
Desde que as primeiras acusações sobre seu patrimônio vieram a público, Renan mantém sua inocência. Mesmo com o acúmulo de evidências contrárias à versão dele, Renan insiste que o dinheiro para pagar a pensão de sua filha não viera da Mendes Júnior – e, sim, dos tais rendimentos que ele teria obtido com a venda de gado. Entre 2003 e 2006, esses investimentos teriam lhe rendido R$ 1,9 milhão. Na semana passada, após se descobrir que Gurgel apresentara a denúncia à qual agora ÉPOCA tem acesso, Renan afirmou em nota: “Ela (a denúncia) padece de suspeição e possui natureza nitidamente política. A denúncia foi protocolada exatamente na sexta-feira anterior à eleição para a presidência do Senado Federal. Trata-se de atitude incompatível com o habitual cuidado do Ministério Público no exercício de suas nobres funções”. Renan disse ainda que foi ele quem solicitou as investigações ao Ministério Público e à Receita Federal, e que forneceu os documentos (“todos verdadeiros”), além de sigilos bancário, fiscal e telefônico. “O senador Renan Calheiros lamenta a injustificável demora e agora a acusação, já julgada pelo Senado Federal, também será apreciada pelo Supremo Tribunal Federal, num ambiente de imparcialidade”, diz a nota.
Documentos sonegados (Foto: Reprodução)

Assim que obteve cópia da denúncia da PGR, na quinta-feira, ÉPOCA telefonou para Renan, mas o senador não atendeu à reportagem. Na caixa postal de seu telefone celular, foi deixada uma solicitação de entrevista para que o senador pudesse comentar a denúncia do procurador Roberto Gurgel. Cinco minutos após o contato feito por ÉPOCA, uma mulher ligou, a partir do telefone celular do senador Renan Calheiros, e identificou-se como Dilene, secretária do senador. Mais uma vez, ÉPOCA solicitou uma entrevista com o senador. Até o fechamento da reportagem, o senador Renan Calheiros e sua assessoria de imprensa não responderam aos pedidos de entrevista.
DIEGO ESCOSTEGUY - ÉPOCA