terça-feira, 11 de dezembro de 2012

A Outra e A Titular - é uma delícia falar mal da vida alheia



A Outra e A Titular eram Irmã Sol e Irmã Lua; quando a Uma aparecia no AeroLula, a Outra sumia (Fotos: Instituto Lula :: FolhaPress)
Neil: "A Outra e A Titular eram Irmã Sol e Irmã Lua; quando a Uma aparecia no AeroLula, a Outra sumia" (Fotos: Instituto Lula :: FolhaPress)
Por Neil maledicente confesso Ferreira, publicado no Diário do Comércio da Associação Comercial de São Paulo.
A OUTRA E A TITULAR: É UMA DELÍCIA FALAR MAL DA VIDA ALHEIA
O Ministro Marco Aurélio Mella levantou uma bola na rede para o Melandowski cortar e quase a dupla dinâmica melou o Julgamento do Mensalão.
O nosso lado destruiu com tamanha competência a tentativa meladora, que demos o maior baile neles. Joaquinzão, Fux, Gilmar, Celso de Mello e até a Camarilha hoje dos Três, Toffoli, Weber e Carmem Lúcia, trocaram de lado.
Melandowski fez algo que até eu que nada entendo de STFquês percebi:
Ao abraçar a tese do Marco Aurélio Mella, que foi feita pra melar, foi incoerente com a absolvição que deu ao “Delito de Formação de Quadrilha”, Dirceu o Inocente Injustiçado inclusive. Ao absolver da “Formação de Quadrilha”, impediu que a “Continuidade Delitiva” se estabelecesse, como bem perceberam Toffoli, Weber e Carmem Lúcia, que se sentiram, por coerência, obrigados a votar contra a “Continuidade Delitiva”, que livrava a cara até do João Paulo Cunha.
Isso tudo explodindo, só se fala de Lula e Rose, sendo Rose “A Marilyn do Lula”, como se isso tivesse qualquer importância na ordem das coisas, numa compulsão inaudita pra se meter na vida alheia. Eu si meto.
O Gilberto Carvalho disse que esse monte de lixo voando por aí — J. R. Guzzo escreveu na VEJA que “há 10 anos, Lula trouxe um monte de batedores de carteira”– é tudo culpa do FHC; no tempo dele os federais “não tinham a independência que agora têm”. Deve estar certo, ele é o Rei da Cocada Preta, da maior sabença deste mundo de Deus, supostamente sabe tudo sobre a morte do Celso Daniel.
Lula chifrou A Titular com A Outra, deglutindo modesto PF (prato feito e não Polícia Federal) de um baião de três — arroz, feijão e ovo frito mole –, que virou escândalo nacional. A Falha de S.Paulo deu nome aos bois (bois? (boisas são femininas, se temos Presidenta, temos boisas, oras). Apenasmente deu nome aos chifres e à que foi chifrada.
A Outra, móvel do ato talvez digno de repreensão, teria estabilidade no cargo que detinha desde 1993. “Estabilidade” vai por minha conta; no meu tempo, atingia estabilidade quem completasse 10 anos di sirviço no mesmo emprego; A Outra tinha uns 20.
Ninguém tem nada de ficar enchendo os pacová do Lula porque manteve uma funcionária funcionando por esse tempo todo. Teria tanta confiança nela, como Segunda Dama, que ela virou Primeira; alegadamente (quem “alegou” foi o Deputado Garotinho) teria carregado na sua bagagem que viajava como Mala Diplomática, o troquinho de 25 milhões de Euros, uns 75 milhõezinhos de Reais, para depositar no Banco do Espírito Santo.
O Ministro Marco Aurélio Mella levantou uma bola na rede para o Melandowski cortar e quase a dupla dinâmica melou o Julgamento do Mensalão (Foto: Agência Brasil)
"O Ministro Marco Aurélio Mella levantou uma bola na rede para o Melandowski cortar e quase a dupla dinâmica melou o Julgamento do Mensalão" (Foto: Agência Brasil)
Uma gorja perto das quantias propinodutadas nas corrupções oficiais, privadas e “joint ventures” oficiais-privadas, e já querem CPI.
Ter a mesma cumpanhera, esposa ou amante, por toda essa eternidade de 20 anos, é um feito admirável que por si só mereceria um troféu. Um dos dois, ou os dois em conjunto, devem possuir algo muito fora do comum; A Força deve estar com eles, que os proteja e guarde.
A discussão é se os honorários d´A Outra foram satisfeitos com dinheiro privado ou público; fora disso, nada tenho a declarar. Se você tiver, conte com todo o meu respeito. Vivemos num país em que enquanto não houver o “Controle Social da Mídia”, que é o codinome da Censura Cumpanhera, a livre expressão do pensamento ainda é livre; aproveite que está pra acabar.
Cito de memória alguns figurões do maior respeito, homenageados com votos, biografias, estátuas, nomes de cidades, ruas, praças, avenidas, estradas, aeroportos, que trilharam os mesmos caminhos ínvios trilhados por Lula e que levavam aos leitos Caixa Dois das suas respectivas Casas Civil e Militar, como diz o outro (quero ser apresentado a esse “o outro” que diz coisas tão sábias).
Getúlio Vargas, Franklin Delano Roosevelt, Perón, JK, JFK, Miterrand, Bill Clinton, Tancredo, FHC e não ponho minha mão no fogo pela Kirchner, ela carrega a tiracolo pra cima e pra baixo um jovem economista que é um gato, talequá Lula carregava A Outra no AeroLula. Lula pode contar com a aprovação e saudável inveja do “país dos mais 80%”: “U ômi papa todas.”
Serra e A. de Barros cabem no rol; não eram Chefes de Estado como os outros, mas chefiaram nas suas respectivas épocas um Estado muito mais rico e poderoso do que esses Estados mequetrefes, que só existem pra dar diplomas de “Doutor Honoris Causa” para PhDs em Ignorância Magna cum Laude.
Como sói suceder com todo segredo de alcova, estes eram tão secretos quanto “secreto” era o de JFK com a Monroe, que só a Máfia, eu e a torcida do Washington Redskins sabíamos.
A Outra e A Titular eram Irmã Sol e Irmã Lua; quando a Uma aparecia no AeroLula, a Outra sumia. A Outra fez umas 30 viagens internacionais, com passaporte oficial e todas as regalias do ramo, sempre que A Titular não estivesse na tripulação, e vice versa.
Fala-se agora que A Titular, na sua boa-fé, nunca teria se aproveitado da cansativa posição na relação com Lula, a não ser para nomear Melandowski para o cargo de Ministro do STF, é só o que se sabe. Fala-se que A Outra nomeou muito mais e conquistou mais vultosos benefícios, prestando sirviços. Não teria muito tempo pra enfiar o pé na jaca, o que fez com competência.
As más línguas matraqueiam 24 horas por dia, tacando mais veneno no “Rosegate”. Esquecem-se de que amanhã será outro dia e o escândalo do dia será outro e mais escandaloso ainda, como sói suceder nestes anos “DL”. “Anos DL” são os “Anos Depois de Lula.

Lewandowski quer criminosos condenados exercendo normalmente seu mandato de deputado.



Ministro Ricardo Lewandowski: com a insustentável leveza de quem dá um piparote numa bolinha de papel, admite deputados criminosos desempenhando normalmente seu mandato na Câmara  (Foto: José Cruz)
Ministro Ricardo Lewandowski: com a insustentável leveza de quem dá um piparote numa bolinha de papel, admite deputados criminosos desempenhando normalmente seu mandato na Câmara. Minha Nossa Senhora! (Foto: José Cruz)
Post publicado originalmente a 7 de dezembro de 2012, às 18 horas
Amigas e amigos do blog, comecei minha carreira de jornalista como foca, sem receber salário, aos 19 anos. Hoje tenho mais de 60. Deveria estar acostumado a tanta barbaridade “neztepaiz” mas, apesar do couro duro que adquiri ao longo das décadas, não consigo deixar de boquiabrir-me com o que ocorre em nossa vida pública.
Não adianta, não consigo.
É o caso da espantosa, inacreditável tese levantada no Supremo Tribunal pelo inevitável ministro revisor do processo do mensalão, Ricardo Lewandowski.
Como muitos de vocês sabem, Lewandowski acha que o Supremo não pode tomar a iniciativa de cassar os mandatos dos mensaleiros condenados que são deputados, como é o caso, por exemplo, do ex-presidente da Câmara João Paulo Cunha.
Ele faz uma interpretação da Constituição, aparentemente minoritária no Supremo, segundo a qual só a própria Câmara poderia retirar o mandato de deputados condenados criminalmente, embora a própria Carta coloque a condenação criminal entre os casos de perda de direitos políticos — e, sem direitos políticos, ninguém pode exercer o mandato de deputado.
Ninguém, a meu ver, explicou melhor a dificuldade de interpretação que a própria Constituição provocou do que o Reinaldo Azevedo, razão pela qual recomendo fortemente a leitura do post dele.
Mas, voltando ao caso propriamente dito: como jovem repórter em Brasília, recebi durante um bom período a incumbência de cobrir o Judiciário, a começar pelo Supremo Tribunal. Lá, conheci grandes figuras de ministros, como Luís Galotti, Hahnemann Guimarães, Antonio Villas-Bôas, Gonçalves de Oliveira, Lafayette de Andrada, Hermes Lima ou Evandro Lins e Silva.
Tive o privilégio de ser aluno de um dos maiores ministros da história do Supremo, Victor Nunes Leal, com quem, além disso, meu falecido Pai, grande advogado, colaborou sem remuneração para formatar o que hoje são as Súmulas de Jurisprudência do tribunal.
Posso dizer, então, que alguma familiaridade tenho, ou tive, com o Supremo — e com um Supremo cujos ministros mostraram grande coragem durante a ditadura militar, volta e meia contrariando a vontade dos generais. Não por acaso, houve medidas arbitrárias e violentas contra a Corte, como o aumento por ato de força do número de seus integrantes e, posteriormente, a cassação de ministros.
Então, essa é uma razão mais para ficar boquiaberto diante de um ministro do Supremo que, com cara limpa, tranquilamente, com a insustentável leveza de quem dá um piparote numa bolinha de papel, sugere que — caso prevaleça sua tese, e na hipótese (não improvável) de a Câmara NÃO cassar os mensaleiros – deputados condenados como criminosos pela própria Corte possam dormir na cadeia e, durante o dia, mediante uma licença especial, participar das sessões da Câmara!
E pensar que esse senhor, Lewandowski, em dois anos mais será o PRESIDENTE do Supremo!!!
Ricardo Setti - Veja

Da droga para a lama: imagens chocantes mostram a destruição física de viciados


Ricardo Setti - Veja

Depois de algum tempo, os cabelos já não são os mesmos. O rosto perde a cor. As bochechas somem. Os dentes caem.  A pele ganha manchas, olheiras, rugas, machucados. Os olhos perdem completamente o brilho.
Esses são os efeitos físicos mais visíveis causados pela uso de drogas pesadas, incluindo cocaína, heroína e metanfetamina – como você pode ver nas chocantes imagens abaixo.
As fotos à esquerda mostram viciados em drogas ao serem presos pela primeira vez. As da direita revelam as mesmas pessoas algum tempo depois, durante a segunda, terceira ou quarta passagem pela cadeia. As imagens foram organizadas pelo gabinete do xerife do Condado de Multnomah, no Estado de Oregon, nos Estados Unidos, com o objetivo de alertar a população para os efeitos reais das drogas.
E são apenas os efeitos físicos. Imaginem os efeitos psicológicos. Assustador, não?!
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Fotos com diferença de 7 anos
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Diferença de 3 anos
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Diferença de 3 anos
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Diferença de 4 anos
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Diferença de 2 anos
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Diferença de 4 anos
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Diferença de 7 anos
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Diferença de 6 meses
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Diferença de 4 anos
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Diferença de 11 anos
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Diferença de 8 meses
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Diferença de 1,5 anos
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Diferença de 2,5 anos
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Diferença de 1 ano
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Diferença de 3 meses