sábado, 15 de janeiro de 2011

Artesãos vão ter linha de crédito do Empreender PB

Os artesãos paraibanos vão contar com uma linha crédito especial dentro do programa Empreeender Paraíba. O anúncio foi feito ontem à noite pelo governador Ricardo Coutinho, na abertura do 13º Salão do Artesanato da Paraíba, no Espaço Cultural José Lins do Rego, em João Pessoa. Ele revelou que os recursos serão utilizados para qualificação de mão-de-obra, escoamento da produção e crédito para artesãos. O governardor ressaltou ainda que o artesanato é uma forte identidade do povo paraibano e precisa ser reconhecido por todos os recantos do Estado e até do país. 
Após a abertura do salão, o governador ao lado da primeira dama do Estado, Pamela Bório, e do superientendente do Sebrae na Paraíba, Júlio Rafael, conheceram de perto o trabalho de 400 artesãos que estão no expondo seus produtos. Na ocasião, Júlio Rafael destacou “o artesanto é  melhor de nossa tradição, arte e cultura”.
A beleza e a qualidade dos produtos artesanais produzidos na Paraíba levaram dezenas de turistas e pessoenses a lotar os corredores do Salão logo após a abertura do evento na noite de ontem. O casal de gaúchos José Ernani Schwengeber, de 45 anos, e Greice Schiavon, de 24 anos, que pela primeira vez visitam o Estado, destacaram a beleza do artesanato local. “O artesanato é uma das coisas que mais chamam atenção na Paraíba. As peças são lindas e muito bem trabalhadas”, revelou o casal ao observar as peças de madeira. A professora de artes Florence Mourão de Oliveira, de 46 anos, também quis aproveitar a passagem pela capital para conferir a habilidade dos artesãos paraibanos. “As casinhas miúdas entalhadas na madeira são o que mais me atrai. É um trabalho muito delicado”, revelou a brasiliense.
Na sua 13ª edição o Salão do Artesanato tem o tema “Mãos de Mestre” e está homenageando sete mestres artesãos: Francisco Sales, Izequiel França, Bento de Sumé, Guariguazi, Nilson, Flávio Romero e Kacá Melo, que expõem peças em espaço nobre na entrada. A visitação será até o dia 6 de fevereiro, das 15 às 22h. A estrutura montada para abrigar as vairadas tipologias do artesanato conta com 2,5 mil metros. Segundo os organizadores, a expectativa é que evento movimente cerca de R$ 1 milhão e conte com cerca de 100 mil visitantes. O horário de funcionamento do salão será das  15 às 22h.

PROFISSÃO BARNABÉ

Tenho um amigo fraterno, Carlito Carvalho, que me conta sempre uma história interessante. Como um dos pioneiros em Roraima, ele afirma que todos os nordestinos que chegavam ao novo território queriam um emprego públicoOs gaúchos queriam terrasResultadoHoje os gaúchos são milionários plantadores de soja e os nordestinos continuam fazendo greve por melhores salários. É a vocação desde o Brasil colônia de fazer do Estado o grande provedor e empregador o que caba por atrofiar capacidades e agigantar o Estado.
Nosso poeta maior, Augusto dos Anjos, deixou e amaldiçoou a Paraíba porque queria ir para as Minas Gerais, mas levando um “bico” de professor que tinha no Liceu. Como foi impedido, deletou a terra natal e até hoje seus ossos repousam fora da Paraíba, e tudo por um emprego perdido. Há uma mentalidade inclusa em quase todos de que o estado é o caminho e a salvação, como Edir Macedo, e que sem ele não se chegará ao reinos dos céus. Isso pode até ter sido verdade numa Paraíba do século 19 mas nos dias de hoje com comércio, indústria, serviços abertos a espera de quem tenha vocação e coragem para investir outras portas se abrem além do emprego público.
Quando Burity fechou o Paraiban foi um caos. Conta-se que até suicídios foram cometidos por funcionários que de repente se viram na rua. No lado contrário muita gente começou a investir e hoje existem muitos ex-agentes do Paraiban que nem pensariam mais em voltar ao banco e enriqueceram e prosperaram na iniciativa privada .Há um leque totalmente aberto para quem tenha idéias e competência parta geri-las tudo isso fora das portas das repartições públicas que hoje estão abarrotadas de servidores todos dependentes do poder público.
Até as gerações mais novas já entram na vida com a imagem de um concurso salvador que lhes garanta estabilidade e renda permanente esquecendo que la fora existe dinheiro e chances bastando para isso que exista um preparo conveniente e a coragem de enfrentar a vida.O estado não pode ser o único patrão nem o serviço público a única atividade. Ele é um segmento de serviços que exige vocação, competência, honestidade e desprendimento coisa que não é comum na maioria dos barnabés desse Brasil.

Marcos Tavares


Empreender é pensar e executar suas idéias.
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