segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Na antevéspera da eleição, presidente nacional do PT assina manifesto em favor da bagunça e da ditadura na USP!

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Maiorias silenciosas da universidade, vocês estão sendo usadas como massa de manobra da política mais vil! Ah, sim: morto assina! E a Marilena Quebra-Barraco também!



As esquerdas endoidaram de vez. E estão desesperadas. Perderam a eleição para o DCE na UnB. Perderam a eleição para o DCE da UFMG. Teriam sido fragorosamente derrotadas pela chapa “Reação” na USP não fosse o golpe que suspendeu as eleições. Pela primeira vez na história, o Diretório Central dos Estudantes da maior universidade do país, uma instituição pública, é comandado por uma espécie de “Junta Militar” formada por um conselho de Centros Acadêmicos. Dando um golpe dentro do golpe, os fascistóides excluíram o CA da FEA desse conselho. ESSA GENTE ODEIA A DEMOCRACIA. ESSA GENTE ODEIA A IDÉIA DE “UM ESTUDANTE, UM VOTO”. Muito bem! Escrevi aqui muitos posts afirmando que o PT acompanhava a folia da extrema esquerda a uma certa distância, mas sempre insuflando o movimento, especialmente nos fóruns de debates de professores e alunos. Agora o partido perdeu o constrangimento — não se pode, no caso, falar em vergonha porque não se perde o que não se tem — e passou a dar apoio efetivo à bagunça e aos extremistas. Ninguém menos do que o seu presidente nacional resolveu entrar na luta. Outras “estrelas” do partido resolveram dar as caras.
A “Irmandade Petista” é agora a mão que balança o berço. Afinal, estamos a menos de um ano de uma eleição, e a bagunça sempre interessa à “irmandade”, desde que prejudique o adversário. Como já afirmei aqui, os petistas preparavam a sua greve de alunos e professores para o ano que vem. Aposto o mindinho que a associação de docentes, a Adusp, que é comadanda pelos correlegionários de Delúbio Soares, vai tentar de novo aprovar a adesão à greve… que não existe!
Está circulando por aí uma estrovenga que se auto-intitula “Manifesto pela Democracia na USP”. Seus signatários se dizem “perseguidos pelo regime militar, parentes dos companheiros assassinados durante esses anos sombrios e defensores dos princípios por eles almejados”. Gostei, sobretudo, desta parte: “defensores dos princípios por eles almejados”. NÃO DEVERIA TER MORRIDO UMA SÓ PESSOA DEPOIS DE RENDIDA PELAS FORÇAS DO ESTADO, É EVIDENTE. Mas quais eram mesmo os “princípios almejados”, por exemplo, por VAR-Palmares, MR-8, PCdoB, VPR etc? Incluíam a democracia? Ora… Ah, sim: gente que escreve “princípios almejados” é analfabeta do estilo. Geralmente se almeja um objetivo orientado por um princípio.
Um monumento foi erguido na USP em homenagem às “vítimas” do regime militar. Não se teve até agora a idéia de fazer o mesmo com as vítimas das esquerdas… Mas vá lá… O tal manifesto anuncia:
“Não aceitamos receber essa homenagem de uma reitoria que reatualiza o caráter autoritário e antidemocrático das estruturas de poder da USP, reiterando dispositivos e práticas forjadas durante a ditadura militar, tais como perseguições políticas, intimidações pessoais e recurso ao aparato militar como mediador de conflitos sociais.”Ulalá! O “reatualiza” reitera o analfabetismo. Bastaria, para expressar o que querem dizer, a palavra “atualiza”.
O texto segue adiante:
“Esse desprezo pela memória dos que sofreram por defender a democracia, dentro e fora da Universidade, se manifesta claramente na placa que inaugurava a construção de tal monumento. A expressão ‘Vítimas da Revolução de 1964′ contém duas graves deturpações: nomeia de ‘vitimas’ os que não recearam enfrentar a violência armada, e, mais problemático ainda, de ‘revolução de 1964′ o golpe militar ilegal e ilegítimo.”
Trata-se de uma soma formidável de imposturas, vamos lá, uma a uma:
- a palavra “revolução” já foi tirada da placa;
- os movimentos de esquerda não defendiam a democracia nem em tese;
- os que aderiram à luta armada queriam socialismo, não um regime democrático;
- eu também acho que o número de “vítimas” foi muito menor do que se alardeia; quem morreu dando tiro, por exemplo, pereceu abraçado à sua escolha: não é vítima; se era herói, o era de uma outra ditadura: a socialista;
- mas notem: se não há vítimas, como eles próprios dizem, por que o Brasil já torrou quase R$ 6 bilhões, em indenizações e pensões, a título de reparação?;
- quem decidiu que os tais signatários são os donos da história para aceitar ou recusar homenagens?;
- notem que o golpe militar de 64 é classificado por eles como “ilegal e ilegítimo”. Bastaria a palavra “ilegal”, claro!, não fosse a má intenção. As esquerdas estão dizendo que, para elas, existem “golpes” ilegais, porém “legítimos”: os desferidos por elas, a exemplo do que se viu no DCE da USP.
O “Manifesto pela Ditadura na USP entra no coro dos golpistas e “demanda o fim do convênio com a Polícia Militar, bem como o fim das perseguições políticas pela reitoria e pelo Governo de São Paulo a 98 estudantes e 5 dirigentes sindicais, através de processos administrativos e penais, e a imediata instauração de uma estatuinte livre, democrática e soberana, eleita e constituída exclusivamente para este fim.”
O texto continua a espancar a língua e a verdade. Não há um só perseguido político nessa história. Não é por acaso que uma das “estrelas” que o subscrevem é Emir Sader; já falo de outros. Gostei, sobretudo, da “estatuinte soberana”. Formidável! Isso quer dizer que os valentes pretendem que nem mesmo a Constituição deva alcançar a universidade comandada por eles. É… Faz sentido. A PM, por exemplo, só está no campus porque, afinal, existe estado de direito no Brasil. Eles são contra o estado de direito!
O tal manifesto divide os signatários em dois grupos: 1) o de “de familiares de mortos e desaparecidos, de ex-presos e perseguidos pela ditadura. Uspianos e não uspianos”; 2) e o de “professores da USP e de outras universidades brasileiras”. Notem até onde podem ir o sectarismo, a vigarice intelectual e o autoritarismo. A “estatuinte” que pedem tem de ser “soberana”, mas “familiares de presos políticos”, “ex-perseguidos”e “professores de outras universidades” têm o topete de falar em nome da USP.
No primeiro grupo, eu juro!, aparecem entre os signatários Luís Carlos Prestes. Florestan Fernandes e Bento Prado Jr., já mortos. Consta que as respectivas famílias assinaram “em memória”. Ah, bom! O direito de herança, agora, se estende aos abaixo-assinados. Chico de Oliveira, professor emérito da Universidade, está presente. É o “intelectual” mais importante do PSOL, o partido que comandou o golpe nas eleições do DCE. Como se nota, ele só é contra o golpismo alheio. Nesse primeiro lote, encontram-se ainda, além de Rui Falcão, presidente nacional do partido, os seguintes petistas: Adriano Diogo (deputado estadual), Carlos Neder (vereador) e Emir Sader, espancador da língua. A outra lista, a de professores de dentro e de fora da universidade, é encabeçada pela Tati Quebra-Barraco da FFLCH:  Marilena Chaui, aquela que escreveu um livro “inspirado” em outro, de Claude Lefort, esquecendo-se de mudar as palavras. Há outros notórios partidários do PT, como Fábio Konder Comparato, Maria Victória Benevides, Flavio Aguiar e Laurindo Lalo Leal Filho. Ah, claro, aquele do “No occupy a fazenda do papai” também se faz presente…
Eleição
Na antevéspera da eleição, os petistas decidiram investir na baderna na USP. Eles têm consciência, sim, de que as maiorias silenciosas da universidade são contra os golpistas aloprados. Ocorre que não estão minimamente preocupados com a universidade. Jogam outro jogo. Bastam 200 irresponsáveis para fazer baderna, atrair imprensa e passar a impressão de que a universidade vive um clima de convulsão, derivado da irresponsabilidade ou da incompetência do governo.
José Dirceu, referindo-se certa feita a seus adversários, afirmou que era preciso “bater neles nas ruas e nas urnas”. Seus capangas eleitorais levaram a mensagem a termo e atacaram o governador Mário Covas. Eu não sou Dirceu. Digo assim: é preciso bater neles nas urnas e nas urnas: nas da universidade, quando houver eleições, e nas de São Paulo.
Esse manifesto em favor da ditadura na USP marca oficialmente a entrada do PT na confusão. Uspianos, pais de uspianos e comunidade paulistana, a partir de agora, os petistas passaram a jogar com o futuro de milhares de estudantes com o objetivo único, como é próprio de sua história, de aumentar o seu poder.
Reinaldo Azevedo - Veja

Dilma deveria ser 'mais radical em faxina política', diz 'Economist'

Reportagem sobre Dilma Rousseff no site da revista 'Economist' (Foto: Reprodução)Reportagem sobre Dilma Rousseff no site da
revista 'Economist' (Foto: Reprodução)
A presidente Dilma Rousseff teria capital político para ser "mais radical em sua faxina política", opinou a revista "Economist" em reportagem publicada nesta quinta-feira (24), que começa descrevendo o "conhecido roteiro" de queda de ministros no governo brasileiro: alegações de corrupção, negações, novas provas, demissão.
"Agora, Carlos Lupi, o ministro dos Transportes, parece ser o próximo a sair", diz a revista.
Para a "Economist", porém, a faxina ministerial, ainda que conte com aprovação popular, "meramente toca na superfície de um problema com raízes na forma como a política se desenvolveu no Brasil", citando a troca de cargos executivos por apoio legislativo, com o objetivo de conseguir a aprovação de projetos.
Em entrevista à publicação, Sylvio Costa, do site Congresso Em Foco, diz que o Brasil tem "uma presidente forte que não consegue fazer nada sem o apoio do Congresso. E esse apoio tem que ser comprado".
Agenda política

"(Dilma) deu poucos sinais de que está interessada em fazer mudanças radicais nesse sistema político de patronagem", afirma a reportagem da "Economist". "É mais possível que ela simplesmente continue a mandar embora (os ministros) mais pecadores quando (denúncias) chegarem ao seu conhecimento."

Na opinião da reportagem, porém, Dilma poderia apostar em reformas políticas mais profundas, considerando que "muito da agenda política da presidente - como melhorar a educação e a saúde, eliminar a pobreza extrema e investir em infraestrutura - não depende da aprovação do Congresso".

Reportagem publicada nesta quinta-feira, dia 24, na revista "Economist" (leia o texto, em inglês).
G1BBC Brasil

Dilma é 'ex-radical' que conduz Brasil em 'boom econômico', diz revista

Reportagem da "New Yorker" diz que Dilma vê EUA como exemplo de como não lidar com crise econômica (Foto: Reprodução)Reportagem da "New Yorker" diz que Dilma vê EUA
como exemplo de como não lidar com a crise eco-
nômica global (Foto: Reprodução)
A revista norte-americana "The New Yorker" traz em sua próxima edição, de 5 de dezembro, um perfil em que a presidente Dilma Rousseff é descrita como uma "ex-radical que conduz o país em um boom econômico". Intitulado "A Ungida", o texto assinado pelo jornalista e escritor Nicholas Lemann contrasta a situação política e social com o momento econômico do país.
No resumo publicado nesta segunda-feira (28) no site da revista, o texto diz que "até recentemente, o Brasil era um dos países menos educados e um dos mais desequilibrados economicamente. Agora, sua economia cresce muito mais rápido que a dos Estados Unidos".
O texto afirma que, mesmo com uma "democracia caótica", o Brasil tem uma imprensa livre. Diz ainda que o governo central é mais "poderoso e intrusivo" que o dos EUA.
"O crime é alto, escolas são fracas, e portos mal funcionam. Ainda assim, entre as maiores potências econômicas, o Brasil alcançou uma rara combinação: alto crescimento, liberdade política e desigualdade decrescente".
Ao falar sobre a relação da presidente com os EUA, o texto diz que o país "parece estar constantemente na mente de Dilma, como um exemplo de como não lidar com a crise econômica global".
Passado
Ao descrever o passado da presidente, diz que ela "rapidamente se tornou radical" quando era estudante nos anos 60, durante a ditadura. No final da década, diz que Dilma e o então marido Cláudio Galeno Linhares "viviam se escondendo, estocando e transportando armas, bombas, dinheiro roubado, planejando e executando 'ações'".
Depois, relata que, mais tarde, no início dos anos 70, ao ser capturada com o segundo marido, Carlos Araújo, "passou três anos na prisão, onde teria sido submetida a extensiva tortura".
A publicação ressalva que Dilma "insiste que nunca esteve pessoalmente envolvida em ações violentas nos tempos de militante".
Sobre a demissão de ministros neste primeiro ano de governo, a revista diz que "ninguém acredita que Dilma Rousseff seja corrupta, mas ela trabalhou por anos com algumas das pessoas que pediram demissão".

G1 - Brasília

STJ nega pedido de liberdade de José Rainha

José Rainha Júnior fala sobre ocupações de fazendas na Bahia em 2004 (Foto: Agência A Tarde / Arquivo /  Agência Estado)O ex-líder do MST José Rainha Júnior (Foto:
Agência A Tarde / Arquivo / Agência Estado)
A Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou pedido de libertação do ex-líder do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) José Rainha Júnior.
Ele foi preso em junho deste ano, durante a Operação Desfalque, da Polícia Federal, que investigou um suposto esquema de desvio de dinheiro público destinado a assentamentos de reforma agrária.
A decisão, divulgada nesta segunda-feira (28) foi tomada no último dia 22 de novembro. Os ministros julgaram um habeas corpus contra decisão do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3) que já havia negado liberdade ao ex-líder do movimento.
G1 entrou em contato com a defesa do ex-líder, mas não obteve resposta até o horário da publicação desta reportagem.
A investigação aponta Rainha como suposto chefe de uma organização criminosa que atuava na região do região do Pontal do Paranapanema, em São Paulo. Ele é suspeito por crimes contra o meio ambiente, de peculato (por ter atuado para que um servidor público usasse a função no desvio de recursos), apropriação indébita e extorsão.
De acordo com o relator do caso, ministro Gilson Dipp, o processo deixa claro que o suspeito fazia “parte de organização criminosa altamente organizada para a prática de delitos”. O ministro avaliou como necessária a prisão porque há suspeita de tentativa de ameaças feitas a uma das testemunhas.
"O que justifica a prisão cautelar como garantia da ordem pública, principalmente considerando o modo de atuação da quadrilha”, disse Dipp.
O relator, ministro Gilson Dipp, considerou correto o acórdão do TRF3 que manteve o decreto de prisão preventiva dos acusados.

Débora SantosG1, em Brasília

Locutor morre no ar em rádio de Iacanga, SP

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Um locutor de uma rádio da cidade de Iacanga, no interior de São Paulo,  teve mal súbito e morreu no ar durante um programa ao vivo da rádio, no início da manhã desta segunda-feira (28). Segundo um funcionário da emissora, Jeltro Pereira Barbosa, conhecido na cidade como “Del Porã”, narrava um programa sertanejo que começa às 5h.
Pouco depois, no início do programa, o locutor parou de falar de repente. Um funcionário, que estava ouvindo o programa de casa, foi até a rádio e encontrou o locutor caído na mesa do estúdio. Ele chamou o Samu, os enfermeiros ainda tentaram reanimar a vítima por quase uma hora, mas sem sucesso.
De acordo com os amigos e funcionários da rádio, Del Porã tinha 68 anos e tinha problemas de coração, inclusive usava três pontes de safena. O estado de saúde do locutor tinha piorado há cerca de duas semanas. O locutor será velado no Velório Municipal e em seguida sepultado no Cemitério Municipal da cidade.
G1 Bauru e Marília

domingo, 27 de novembro de 2011

Empresário orienta empreendedor a buscar dinheiro 'barato'

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Quem tem o projeto de abrir um negócio próprio mas não possui capital, deve pensar em formas mais acessíveis de conseguir empréstimo, deixando os bancos como última opção. Esta é a opinião do empresário Gustavo Ziller, um dos criadores da rádio OI FM e fundador da Aorta, empresa desenvolvedora de aplicativos, tecnologia e novas mídias, que participou de chat do G1 sobre empreendedorismo nesta segunda-feira (21).
"Existem hoje vários institutos de acesso a capital", destacou. "Aconselho a sempre ficar atento aos editais do BNDES, da Fiesp, procurar o Sesc, essa é a alternativa de dinheiro mais barato que há, depois dos familiares."
Ziller abriu sua primeira empresa, uma produtora de vídeo, "financiado" por parentes. "Se você conseguir pegar da família, é o dinheiro mais barato que existe. Eu comecei desta forma."
1 - Quando é feito o desenvolvimento de uma nova tecnologia, qual é a melhor forma de inseri-la no mercado? A publicidade pode ser um dos caminhos? (Raul Passos)
Se você está criando algo inovador, a primeira coisa a ser identificada são os focos, as comunidades que estão trabalhando com a mesma coisa que você faz ou com coisas parecidas, para circular essa ideia dentro dessas comunidades. Hoje na web você tem diversos fóruns de discussão em tecnologia, inclusive faculdades de ponta aqui do Brasil, com Unicamp, USP, UFMG, e faculdades de fora, como Stanford, Harvard, têm esse fóruns para essas discussões. Normalmente essas pessoas são o que a gente chama de “antenas”, que pegam isso e divulgam com maior rapidez.

2 - Qual segmento hoje dá mais garantias de dar certo e prosperar? (Estela Gomes)
Se você vai abrir um negócio, a sua pergunta deve ser outra, não qual é o melhor segmento, mas como abrir o melhor negócio para este segmento. Se você começar fazendo esta pergunta, você vai fazer um bom negócio, independentemente de qual segmento seja.

3 - Como conseguir capital para abrir um negócio? (Francisco)
Se você conseguir pegar da família, é o dinheiro mais barato que existe. Eu comecei desta forma. Eu cometi um erro – hoje eu enxergo isso muito bem – que foi fazer isso com muita informalidade. Eu acho que a formalidade deve existir (...); fazer um contrato, prever o retorno deste investimento ou retorno do empréstimo, se for um empréstimo, acho que tem ter um pouquinho mais de formalidade.
O dinheiro mais caro é o empréstimo bancário, sem dúvida é o dinheiro mais caro para você começar um negócio, eu não aconselho a você, de cara, entrar num empréstimo bancário. O banco, depois, pode ser um grande parceiro da sua empresa, mas eu acho que depois que você tiver mais capital, mais faturamento para conseguir negociar a melhor taxa. Até isso acontecer, eu acho perigoso você já contrair um empréstimo para financiar o caixa da sua empresa desde o início.
O melhor caminho mesmo são os familiares e o que a gente chama de investidores “anjos” – um conceito muito forte no exterior. No Brasil esse conceito ainda é muito novo. Consiste em encontrar pessoas que acreditam no empreendedor, na ideia, no projeto.

4 - Como fazer para lidar com sócios que também são seus amigos? E quando, ao invés de sócios, são subordinados? (Ricardo Prado)
Eu não tenho esse talento de separar amizade, família e negócios – e isso é ruim. Eu tive que trazer pessoas para dentro do time que conseguem fazer este discernimento e nessa hora assumem aquele momento da negociação ou para onde a empresa está indo. Eu não sou a melhor pessoa para fazer isso. Quando você tem essas pessoas que te ajudam, aí você vai em frente, mas é complicado.
Tanto que um dos maiores dilemas dos grandes empresários hoje no Brasil é a questão da sucessão.

5 - Quais as melhores opções de empresas de prestação de serviços de olho na Copa de 2014? (Geron)
Não pode pensar só na Copa, não. Tem que pensar na Copa, na Copa das Confederações, que é antes, nas Olimpíadas do Rio, que é em 2016, e como vários estudos estão apontando, você tem que pensar nos próximos dez anos. A “enxurrada” de turistas vai crescer, assim como o consumo das classes C e D. (...) Quando você pensar em prestação de serviços, pensa no básico para o seu consumidor, porque público vai ter para tudo.

6 - Quais os cursos mais importantes para se fazer quando você tem o próprio negócio? (Renato Fenix)
O principal é você, depois de definir o seu negócio, a sua linha, é procurar se aliar com pessoas que já tiveram sucesso naquilo. Ou então, procurar faculdades e cursos de especialistas, MBAs de gestão de negócios. O primeiro caminho é a gestão de negócios. No meu caso, eu sou formado em Publicidade, e tenho especialidade em produção de rádio. O papel que me cabe dentro da sociedade, que é buscar novos negócios e buscar venda comercial, não existe faculdade para isso. Está no sangue ou não está.
Aí é o dia a dia mesmo, se aliar com pessoas que conseguem fazer isso de forma melhor.
Se o seu negócio é gestão de empresas, operação, cuidar de processo, aí vai precisar correr atrás de uma formação técnica. Existem MBAs e faculdades excelentes no Brasil, que inclusive estão ranqueadas entre as melhores do mundo.

7 – Como posso estruturar uma empresa de consultoria que tem só a mim como funcionário? (Leandro Santos)
Na parte técnica, que é abrir a empresa, é normal como qualquer outra. Uma consultoria você vai abrir como uma fábrica ou um bar. Procure um bom contador, para te ajudar juridicamente.
Agora, de fazer disso um negócio, realmente é um desafio. Porque no Brasil a gente tende a achar que um consultor é uma pessoa que não está trazendo valor para o seu negócio. Pelo contrário, ele traz muito valor e consegue te apontar caminhos que você não estava pensando antes.
Ele pode procurar consultorias da sua área, tentar o modelo de negócios que eles praticam e liga, pede opinião, tenta fazer entrevista, aí talvez encontre um modelo de negócio.

8 – Para ser um bom empresário é necessário ser formado em Administração ou dá para ter outros tipos de conhecimentos em cursos rápidos? (Jéssica)
Hoje empreendedor pode ser artista plástico, músico. Empreender não tem nada a ver com formação, tem a ver com você querer ter seu próprio negócio, querer sustentar esse negócio. Ter ideia todo mundo tem. Ideia é diferente de negócio, de ter empresa e ter um negócio de fato. Se você tem esse talento, vá e tenha o seu negócio.

9 – Quais as possibilidades e dificuldades de abrir um negócio sem capital próprio. Existe um nível máximo tolerável para se usar capital de terceiros na formação da empresa?(Rafael Barbosa)
Vou responder dando alguns exemplos. O fundador da Centauro, cadeia de lojas de artigos esportivos, começou abrindo a primeira loja com US$ 10,5 mil na época. O fundador da Localiza, rede de aluguel de carros, começou alugando sete Fuscas que foram financiados simultaneamente em sete bancos diferentes, para o financiamento ser aprovado.
Depende muito. Não existe fórmula de sucesso. No meu caso, eu comecei empreendendo com uma produtora de vídeo, que está no mercado até hoje. A gente se financiou “vendendo” esse sonho para os nossos familiares.
Existem hoje vários institutos de acesso a capital. Aconselho a sempre ficar atento aos editais do BNDES, da Fiesp, procurar o Sesc, essa é a alternativa de dinheiro mais barato que há, depois dos familiares.

10 – Como faço para criar um protótipo do meu produto? Existe algum lugar para fazer isso? (Leonardo Nunes)
No nosso caso, que é tecnologia, existem hoje várias ferramentas na web que você consegue criar um protótipo e ver um simulador na sua tela funcionando.
Se o seu protótipo é para a indústria naval, aeronáutica, automotiva, você vai precisar se auxiliar com as pessoas que já fizeram isso. Eu acho que esse é um grande caminho: sempre pensar em se apoiar com pessoas que já realizaram. A gente tem a tendência de achar que alguém vai roubar nossa ideia, isso não existe. Hoje o mercado brasileiro está tão maduro em relação a negócios e o empresário hoje tem foco.

G1 - SP

Empresários orientam como ter a própria empresa

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Empresários que já passaram pela experiência de abrir uma empresa e mantê-la próspera e saudável responderam perguntas de leitores que sonham em ter um negócio próprio, como parte das atividades da Semana Global do Empreendedorismo.
Foram selecionadas questões enviadas por leitores, que foram respondidas pelos seguintes empresários: Rodrigo Azevedo, criador do Comunique-se; e Helio Katanosaka, da empresa de tecnologia da informação Tech4b.
1) Gostaria de saber quais as possibilidades, e dificuldades, de se abrir um negócio sem capital próprio. Existe um nível máximo tolerável para utilização de capital de terceiros na formação da empresa? (Pergunta enviada por Rafael Barbosa)
Resposta do Hélio: Se o plano de negócio for consistente, mostrar diferencial, tiver potencial de crescimento, e você apresentar credenciais de que pode realizá-lo, existem investidores chamados “anjos”com disposição de investir, porém neste caso, você abrirá mão de parte da empresa. Nestes casos o melhor seria buscar “anjos” mais próximos, como pai, mãe, família.

2) Minha vontade é trabalhar com prestação de serviço para empresas na área de informática e vendas. Eu já até tenho a empresa, mas não foi pra frente. Em licitações de prefeituras é impossível. Mas como eu poderia oferecer o serviço para empresas particulares? (Pergunta enviada por Klayton Silva)

Resposta do Hélio: Serviços de manutenção de computadores virou commodity, ou seja, comum: o diferencial está na capacidade de atendimento e preço ea  escala conta muito neste segmento. Daí a dificuldade de se estabelecer novas empresas de porte pequeno, a concorrência está ocorrendo entre grandes corporações. De qualquer maneira faça um plano de negócios, verifique o mercado que você quer atuar, os seus diferenciais, a concorrência e, quem sabe, você pode criar uma empresa de nicho.

3) Vou aposentar como professora, mas sempre tive um sonho de ter minha própria escola, mas diferente, sem compromisso com curriculos e formalidades. Um lugar onde seja gostoso aprender. Meu marido é professor de educação física, minha filha pedagoga, e minha irmã artista plástica. Tenho pessoal e sócios, mas não tenho dinheiro. Por onde começar? (Pergunta enviada por Ana Paula)
Resposta do Hélio: Ana Paula, entendi que você não possui capital suficiente para iniciar, certo? Sendo isto, vale a pena montar um plano de negócio, verificar o mercado potencial, as concorrências, fazer um estudo dos custos necessários e ver qual montante é necessário para abrir este negócio. Não esqueça das questões legais, de segurança, pedagógicas (este mercado está bem regulamentado pelo Ministério da Educação e Cultura (MEC).

Discuta com os sócios qual será a participação de cada um no investimento e se será necessário buscar capital externo. Como os sócios, além de investidores de capital, também terão função dentro da organização, é muito importante deixar estes papéis separados.
4) O capital que tenho não é suficiente para abrir a empresa, devo recorrer a um banco para conseguir esse capital? (Pergunta enviada por Ricardo Net)
Resposta do Hélio: Ricardo, para inicio de um novo empreendimento, procure fazer um bom plano de negócio, e antes de ir a um banco, procure pessoas mais próximas que possam te ajudar neste período (família, amigos etc etc). No plano de negócio, verifique se o investimento não pode ser feito em fases, e com o retorno do negócio você pode custear as outras fases do investimento.

5) Eu já abri o meu negócio próprio. A minha dúvida é administrar, porque estou trabalhando há mais de um ano e não vejo o retorno do dinheiro. Não estou sabendo controla as entradas e as saídas. (Pergunta enviada por Fabiana Santos)
Resposta do Hélio: Fabiana, assim como na administração das contas familiares, vale a pena colocar em uma planilha os custos e as receitas, com isto você pode organizar duas ações: a) como aumentar a receita b) como cortar custos. Verifique se realmente todos os custos são necessários para o negócio, seja bem crítica e criteriosa. Outra possibilidade é obter condições melhores de compra e financiamento; se pagar à vista, negocie um desconto. Comprando em escala pode-se ter uma redução de valores.

6) Olá, faz uma semana que abri uma cafeteria. Gostaria de saber qual o prazo mínimo para pelo menos, a casa estar pagando as contas básicas? Eu tenho um diferencial muito importante comparando com meus concorrentes que são: qualidade, forma de atendimento, exibição dos produtos, higiene, wi-fi... Sei que demora um pouco para fidelizar a clientela. Mas nos dias de hoje, qual é a melhor estratégia para fazer uma boa publicidade? Fiz panfletos, mas não estou vendo resultado. (Pergunta enviada por Elisabete Honda)
Resposta do Hélio: É importante você ter um plano de negócios para poder acompanhar os resultados entre o planejado versus o realizado. Crie uma planilha projetando de 24 a 36 meses de receitas mensais (volume de produtos vendidos, valores de cada produto), de impostos a serem pagos, e despesas mensais: insumos da cafeteria, folha de pagamento, custos gerais (aluguel, água, luz entre outros). Com esta projeção você  verificará qual o tempo necessário para operar no azul,  qual o capital necessário a ser investido para manter o funcionamento da cafeteria.
Para este segmento de negócio, na minha opinião, a melhor forma de divulgação é a propaganda boca a boca, bons produtos e serviços, cuidado no atendimento e local limpo e agradável. Eu frequentaria.

7) Gostaria de saber a lista de todos os impostos que estão vinculados a uma pequena ou micro empresa, quais as caracteristicas de cada um, datas de vencimento e se é possivel administrá-los sem a contratação de um contador para isto. (Pergunta enviada por Raul Filho, do Rio de Janeiro, RJ)
Resposta do Rodrigo: Taí um assunto chato. Mas tem PIS/Cofins, Imposto Sobre Serviços (ISS), Imposto de Renda e vários outros. De forma direta: não dá para fazer sem contador até pq precisa ser contador para assinar balanços e outras atividades.

8)  Acabo de abrir uma pequena empresa de manutenção industrial voltada ao setor sucroalcoleiro. Este setor é o de maior expressão nesta região. Durante três meses do ano o setor necessita muito destes serviços, durante os outros meses praticamente não existe necessidade. Para cortar gastos tenho feito praticamente tudo dentro da empresa, meus gastos principais estão relacionados às visitas nas usinas. Tenho experiência técnica estou trabalhando com valores abaixo do mercado, mas estou encontrando muitas dificuldades para entrar neste mercado, e não consigo pensar em algo paralelo. (Pergunta enviada por Arisvaldo Azevedo) 
Resposta do Rodrigo:  Você está em um negócio sazonal. E pelo o que pude entender, você tem forte demanda por apenas três meses do ano e depois, fica meio paradão. E você está em um segmento de manutenção industrial, imagino, de equipamentos. Em vez de buscar mais redução de custos, sugiro que você capacite seus técnicos para que sua empresa possa dar manutenção a outros segmentos, completando o ano.

Um exemplo: tem empresa que presta serviço de manutenção de ar condicionado, certo? Eles vendem muito no verão. Chega no inverno, as vendas despencam. Sabe o que eles fazem? Dão manutenção também a outras coisas, como geladeiras, fogões, freezers etc. Assim, passam a ter trabalho o ano todo!
G1 - SP

Brasil atinge marca de 1,8 milhão de empreendedores individuais

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O Brasil atingiu a marca de 1,81 milhão de empreendedores individuais cadastrados, informou o Ministério da Previdência Social nesta quinta-feira (24). O programa do empreendedor individual, que unifica uma série de tributos para os microempreendedores, começou em julho de 2009. Um milhão de formalizações aconteceram nos útlimos 11 meses, visto que 800 mil empreendedores estavam formalizados no fim do ano passado.
Entre as ocupações dos empreendedores individuais estão doceira, pipoqueiro, borracheiro, barbeiro, artesão, carpinteiro, encanador, engraxate, jardineiro, jornaleiro, manicure, maquiadora e quitandeira. A lista completa tem mais de 400 ocupações.
O governo lembrou que, a partir do ano que vem, o trabalhador por conta própria que tiver faturamento bruto de até R$ 60 mil por ano poderá se cadastrar como empreendedor individual e ter acesso a benefícios da Previdência Social, como aposentadoria por idade, auxílio-doença e salário-maternidade, por exemplo.
“Nós acreditamos que vamos ter uma aceleração ainda maior na entrada de novos empreendedores individuais e já estamos pensando em estipular uma nova meta para 2012, uma vez que a meta anterior vai ser superada no inicio do ano, que era de dois milhões”, disse, em nota, o secretário de Políticas de Previdência Social, Leonardo Rolim.
Para se cadastrar como empreendedor individual, o trabalhador por conta própria deve se inscrever no Portal do Empreendedor na internet. A inscrição é rápida e gratuita e permite ao empreendedor obter o número de CNPJ.
O empreendedor individual cadastrado paga 5% sobre o salário mínimo (R$ 27,25) mais R$ 1 de ICMS para o estado caso trabalhe em atividades ligadas à indústria e ao comércio e R$ 5 de ISS para o município, caso atue como prestador de serviço. O custo máximo de formalização para quem realiza atividade mista é de R$ 33,25 por mês.
G1 -  Brasília

Games - Escola em SP ensina jovens a empreender no setor

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Jovens sonham em trabalhar na criação de games, uma área de grande destaque no mundo todo. Em São Paulo, eles já contam com uma escola especializada para empreender neste mercado.

Na escola, o cenário assusta: monstros, dragões, múmias. Mas é tudo muito divertido. É um curso de entretenimento digital - uma área que promete agitar o mercado nos próximos anos. Na aula, os alunos aprendem a fazer games em três dimensões. “Uma escola como é essa é perfeita, é o que eu gosto, o pessoal daqui é bacana, é um ambiente gostoso”, diz o aluno Ricardo Mendes.

O empresário Roberto Alves começou o negócio em 2003, com um investimento de R$ 400 mil. Ele comprou computadores, reformou o espaço e contratou os professores. No início, era só uma escola de informática. Depois mudou de rumo, e entrou no mercado digital.

“A indústria de entretenimento no Brasil vem crescendo muito e a gente observou que tem muitos jovens empreendedores no país que querem uma oportunidade mas não sabem por onde começar, e foi ai que a gente entrou nessa linha exatamente para poder abrir esses horizontes para os nossos jovens brasileiros”, diz Alves.

Mas quem quer desenvolver games não começa direto no computador. Primeiro, tem que aprender desenho e escultura. “A escultura serve como referência para fazer o 3D, porque a partir de agora você tem vários ângulos para poder olhar e num desenho você não teria uma facilidade tão grande. A escultura você põe do lado do computador e consegue servir de referência para produzir o 3D”, explica o professor Rogério Félix.

O mercado de desenvolvimento de games está em plena expansão. Os negócios do setor movimentam cerca de R$ 100 milhões por ano no Brasil, segundo a Associação Brasileira dos Desenvolvedores de Games, a Abragames.

“É um mercado que aqui no Brasil está crescendo muito. Crescendo cada vez mais. A gente tem visto cada vez mais iniciativas e mais empresas novas aparecendo”, afirma Fernando Chamis, diretor da Abragames.

Curso
O curso de games dura dois anos e custa R$ 450 por mês. A escola tem hoje 4.500 alunos em seis unidades. Um sócio da empresa, Alessandro Bonfim, busca a experiência norte-americana para montar uma escola internacional de arte digital aqui no Brasil.

"Essa parceria é a abertura da primeira escola internacional que vai preparar profissionais do mercado de games, cinema, animação, publicidade no Brasil não só para o mercado brasileiro, mas para o mercado internacional. É um marco que vai revolucionar nossa indústria”, diz.

Com a parceria, a escola espera dobrar o número de alunos em dois anos. Muitos deles já entram pensando em fazer da paixão por games grandes negócios. “O grupo já tem algumas idéias. Umas três, quatro idéias para ir para projetos. A gente está querendo fazer isso mais sério, fazer virar um estúdio”, diz o aluno Ricardo Mendes.

O mercado abre um leque de oportunidades para novos talentos. “O mercado não é só para videogames, ele se destrincha em várias áreas. Uma empresa pode começar desenvolvendo para móbile, desenvolvendo redes sociais, desenvolvendo para internet, desenvolvendo jogos para publicidade, jogos para treinamento. Isso é o que eu mais gosto do mercado: você pode escolher um nicho e focar, se especializar”, sugere Chamis, da associação do setor.

PEGN TV - G1