segunda-feira, 18 de março de 2013

CENÁRIO RUIM PARA DILMA NA PARAÍBA


reprodução - web

Este, definitivamente, não se prenuncia um bom ano para a Presidenta Dilma Rousseff, em que pese o número 13, do PT, seu partido, compor a numeração do ano que estamos a viver, 2013!

O ‘pibinho’ de 2012 conhecido em 2013 mostrou que não estamos tão bem quanto decantam alguns em termos de crescimento. Dos países de nosso porte, fomos um dos que menos cresceu. Isso não é bom para o Brasil, e igualmente não é bom para quem o governa e busca a reeleição. É um prato cheio para seus opositores. 

A inflação, que dá sinais de vitalidade, depõe contra o comando petista da economia. A cada ida ao supermercado os brasileiros atestam a ascensão constante dos preços de gêneros alimentícios, sem exceção, em que pese a luta do governo para domá-la, como a desoneração recente dos gêneros da cesta básica. 

A seca no Nordeste é outra questão a incomodar o governo petista de Dilma que já tem olhos postos nas urnas de 2014. Afinal, são milhões de nordestinos eleitores que, apesar das tais bolsas isso e aquilo, estão em situação de extrema penúria. Roças perdidas, animais mortos escassez d´água para beber, tomar banho, cozinhar, enfim, viver, emolduram o quadro dantesco atual de milhões de brasileiros desta região semiárida do Brasil. 

A provável candidatura presidencial de Aécio Neves (PSDB-MG), encorpada no centro-oeste e no sudeste do país, não é propriamente um problema surpresa. No entanto, a igualmente provável candidatura presidencial do Governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), encorpada no Nordeste, essa sim é uma desagradável surpresa para Dilma.

Como se não bastassem fatos como os relatados, aqui mesmo na Paraíba a Presidenta da República poderá não alcançar o resultado eleitoral que espera. E por vários motivos:

1º) confirmada a candidatura Eduardo Campos (PSB), o Governador Ricardo Coutinho, até então aliado de Dilma, ficará no apoio do colega pernambucano, presidente nacional do seu partido;

2º) a publicização de que o Estado do Rio Grande do Norte recebe 2 vezes mais verbas federais que a Paraíba, e que o Estado de Pernambuco recebe 6 vezes mais que a Paraíba, certamente em nada ajudará a campanha a reeleição da petista por aqui;

3º) a paralisação total das obras de transposição do rio São Francisco e consequente dispensa de funcionários, é outro agravante contra a reeleição de Dilma no momento presente;

4º) já não fossem suficientes os entraves para a campanha petista no Estado, o racha da base aliada de Dilma na Paraíba é outro fator a puxar pra baixo sua condição de candidata a reeleição. Antes unidos, PMDB e PT não sentam mais a mesma mesa por aqui. É caco de Maranhão (PMDB) e de PT pra todos os lados nas discussões midiáticas diárias. E olhe que a campanha está apenas se iniciando.

Nesse quadro de dificuldades presentes, o racha PT / PMDB na Paraíba é um agravante de peso nas pretensões dilmistas que poderá ter no Estado um palanque menor que teve em eleições passadas.

Fernando Caldeira-PolíticaPB

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