segunda-feira, 18 de março de 2013

"FedEx" compra a "RAPIDÃO COMETA" e acelera integração no Brasil para ter o controle total em um ano

reprodução - web


No meio do ano passado, a FedEx comprou a recifense Rapidão Cometa, e, por estranho que pareça, a gigante no negócio era a empresa brasileira – pelo menos no que diz respeito à presença no País. Logo antes da aquisição, a FedEx tinha 622 funcionários no Brasil; a Rapidão, cerca de 9 mil. "Foi a segunda maior compra da história da FedEx, só atrás do negócio com a Flying Tigers, em 1989", diz Troy Maxey, diretor executivo de operações internacionais da FedEx para América Latina e Caribe.
Daqui a mais ou menos um ano, a integração das duas empresas estará concluída. Então, a marca Rapidão Cometa, uma empresa familiar fundada há 73 anos, que atende um território onde se encontra 96% do PIB brasileiro, irá acabar. E a marca FedEx, que atua em 220 países e tem faturamento global de US$ 43 bilhões, vai chegar "de verdade" ao Brasil.
Maxey se mudou para o escritório de São Paulo da companhia em 2011. Entre comentários sobre a maravilhosa comida e os não tão gostosos entraves burocráticos do País, o executivo falou sobre a integração que, nas palavras dele, ocorre em "pique total".
E que a melhor forma de ilustrar é dizendo que a Rapidão Cometa foi a segunda maior aquisição da história da FedEx. Só perde para quando compramos a Flying Tigers, em 1989, que foi a aquisição que nos permitiu voar internacionalmente, começamos a operar no Brasil com a bandeira FedEx após aquela aquisição.
Por ter sido a segunda maior, achamos que devíamos mudar nosso vice-presidente sênior (o Mike Murkowski) para cá, trouxemos nossa estrutura de comando de Miami para o Brasil pela importância da aquisição, por causa do papel que o Brasil irá representar no nosso negócio a partir de agora.
Pedro Carvalho-iG SP

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